Marty Friedman: Por que ele largou o Megadeth para tocar J-Pop?
Por Marii Franco
Fonte: Blabbermouth
Postado em 09 de outubro de 2014
Marty Friedman, ex guitarrista do Megadeth, está trabalhando numa autobiografia que deverá ser lançada no final de 2015. Marty disse: "Surpreende-me como tudo é claro como cristal. Na verdade, eu me lembro de tudo nos mínimos detalhes eu estou animado sobre isso.. será um livro suculento, sem dúvida."
Marty Friedman - Mais Novidades
Friedman falou também sobre sua decisão de deixar o Megadeth em 1999, a fim de fazer o tipo de música que ele estava apaixonado: música pop japonesa, ou J-Pop, que Friedman descreve como "embaraçosamente feliz."
"Eu me vi em turnê com o Megadeth, e meu quarto de hotel estava quase explodindo com música japonesa o tempo todo. Que há de errado com isso?", disse.
Como seu interesse em J-pop cresceu, Friedman começou a se desinteressar cada vez mais pelo Megadeth. "Eu pensei que estava fazendo a mim mesmo um desserviço apenas tocando as mesmas coisas antigas e não gostando mais", disse ele. "Ganhar dinheiro dos fãs que querem vê-lo tocar quando você não está realmente sentindo-se bem consigo mesmo."
De acordo com Marty, ele simplesmente superou o metal, explicando que a música do Megadeth começou a aborrecê-lo. Ele destacou a popular balada "A Tout Le Monde" como um exemplo.
"A melodia de como duh duh duh duh, duh duh duh duh. É meio a mesma coisa uma e outra vez", disse. "Eu ia tocar à noite com o Megadeth e era como, você sabe, o som que tenho ouvindo é tão mais emocionante do que o que eu estou tocando nos meus shows."
Friedman então disse a seus companheiros de banda do Megadeth que ele deixaria o grupo ao final de uma de longa turnê de 16 meses, mas "só ficou mais três meses." Ele explicou: "Eu sou o tipo de cara que não consegue fingir que estou bem se não estou. Eu simplesmente não podia mais continuar"
Centrando-se no gênero de J-Pop, Friedman observou que ir para o oposto do metal era o ponto central de sua vida.
"Não há muita música feliz rolando por aí", disse. "Especialmente no mundo do heavy metal, onde todo mundo está apenas tentando devorar o outro, você sabe, com a escuridão, monstros e porcarias como essa."
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O primeiro supergrupo de rock da história, segundo jornalista Sérgio Martins
Iron Maiden vem ao Brasil em outubro de 2026, diz jornalista
A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo Corey Taylor do Slipknot
O baterista que parecia inatingível para Neil Peart; "muito além do meu alcance"
A opinião de Ronnie James Dio sobre Bruce Dickinson e o Iron Maiden
Avenged Sevenfold lança single inédito para o novo jogo da franquia Call of Duty
Guns N' Roses teve o maior público do ano em shows no Allianz Parque
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
Ouça "Body Down", primeira música do projeto Stanley Simmons
Megadeth anuncia show em país onde nunca tocou
Será mesmo que Max Cavalera está "patinando no Roots"?
Os dois bateristas que George Martin dizia que Ringo Starr não conseguiria igualar
Regis Tadeu esculhamba "Atlas" e "Nothin", as duas músicas "novas" do Guns N' Roses
Viúva de Canisso acusa Raimundos de interromper repasses previstos em contrato
Os 11 melhores álbuns de rock progressivo conceituais da história, segundo a Loudwire


Marty Friedman entende que não tinha mais nada a oferecer para o Megadeth
Kiko Loureiro relembra o dia que tocou música de Lô Borges com Marty Friedman
Marty Friedman cita lendário guitarrista com quem gostaria de ter aulas
A diferença entre Marty Friedman e Kiko Loureiro, segundo Dave Mustaine


