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Metal em tempos de guerra: Tá difícil no Brasil? Imagine na Ucrânia!

Por Carlos Garcia
Fonte: Road to Metal
Postado em 05 de outubro de 2014

Às vezes reclamamos de algumas dificuldades, sejam financeiras, sociais, moradia, saúde e, mais especificamente falando da música, as bandas no Brasil lutam contra a da falta de apoio, falta de lugares para tocar, condições financeiras, etc, mas tendo uma visão mais global, basta ter um pouco de informação e contato com países onde as condições de vida são mais precárias e difíceis, como na Ucrânia, onde a população vem sofrendo com os conflitos separatistas, e em meio a essa crise, pessoas tentam seguir a sua vida, como a banda MAJESTY OF REVIVAL, que busca divulgar seu trabalho e conquistar seu espaço.

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Contra a falta de apoio, pobreza, promotores que não pagam as bandas para tocar, assinar um contrato com gravadora é algo quase irreal e todos esses problemas que o país passa, o MAJESTY OF REVIVAL chegou ao seu segundo álbum, e chamou atenção de selos europeus, tendo esse trabalho, "Iron Gods", lançado pela gravadora PowerProg.

O release da gravadora PowerProg diz que "O Majesty Revival é o mais bem guardado segredo do Metal Ucrâniano...", ou seja, referindo-se que a banda, vindo de um país pouco tradicional na cena Metal, onde também não existe apoio,é uma grata surpresa e de muita qualidade! E após conferir o trabalho da banda, é impossível não concordar.

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O site Road to Metal conversou com o guitarrista e fundador Dimitriy Pavlovskiy e a vocalista Nelly Hanael para saber um pouco mais da banda, das condições no país e de como é criar uma banda de Metal na Ucrânia, confira:

Road to Metal: Para começar, você poderia fazer uma breve apresentação da banda, um breve histórico, para os fãs que estão conhecendo a banda agora.

Dimitriy Pavlovskiy: a banda ucraniana MAJESTY OF REVIVAL foi formada por mim, Dimitri Pavlovskiy, em 2009, descrevo nossa sonoridade como um brilhante Power Metal Sinfônico com riffs realmente pesados ​​e solos de guitarra absolutamente dementes. Você será transportado para um cenário futurista de caos e os confins do gênero Power Metal e Hard rock através de riffs pesados ​​com vibe neoclássica, passando pelo Thrash e Speed Metal, vários elementos que usamos para criar o nosso estilo único. Nestes cinco anos de existência, tivemos uma série de mudanças no line-up, fazendo 2 álbuns e 1 compilação.

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RtM: Sendo uma nova banda que busca o seu espaço na cena, que características você destaca como as mais fortes no Majesty of Revival, e que poderia fazer a diferença neste cenário competitivo e tão "inchado"?

Dimitriy: Hoje em dia é muito difícil competir com bandas europeias, mas vamos tentar! Tínhamos um sonho desde o início e tornar-se conhecidos como, por exemplo um Metallica. Algumas pessoas riam de nós, mas investimos em nós mesmos, fizemos aulas de música, estudamos. Mas agora nos damos conta de quão difícil é, na era de tecnologias digitais.

Dimitriy: Devido à disponibilidade de instrumentos musicais/equipamentos, um monte de merda aparece na música hoje em dia - o negócio da música arrastando a todos - todos querem dinheiro fácil e fama, muitas vezes não tendo a menor ideia sobre o que é música, a teoria/harmonia e outros detalhes.

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RtM: Acompanhamos nos noticiários o stress diário relacionado a conflitos em seu país, inclusive muitos brasileiros vivem aí, jogadores de futebol. Como você está vendo tudo isso? É muito difícil de entender algumas coisas, a razão desses conflitos que ocorrem em todo o mundo, especialmente em vista das boas pessoas, e ainda mais pessoas relacionadas com a arte e a música, que são coisas que existem para tornar a vida das pessoas melhor.

Dimitriy: Eu não sei como comentar a situação em nosso país. Um bando de idiotas em governos russos, europeus e ucranianos estão fazendo dinheiro com a guerra, em cima da morte de pessoas. O que poderia ser pior? Com esse dinheiro, que eles patrocinam as ações militares e jogam nações contra os outros, eles poderiam construir milhares de hospitais para crianças e pessoas doentes.

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Dimitriy: O universo é dado a nós para criar bondade, mas um grupo de caçadores de riquezas lutam uns contra os outros pelas mãos de nações. O mais triste é que as pessoas não estão cientes disso, e cegas vão matando uns aos outros. O que mais há a dizer ....

Nelly: Nós não temos visto brasileiros em nossa região, mas no resto do país eles provavelmente estão. Eles não são difíceis de entender - os ucranianos - só querem ser livres, estar livres de corrupções, saindo da antiga união soviética, para se tornar um país europeu. Você pode ver em todos os tipos de arte, em todos os gêneros de música. Ucranianos possuem espírito de liberdade e eles vão lutar por ela, mesmo que seja doloroso. Há apenas uma pessoa que nos interfere e apoia terroristas pró-Rússia. Todos neste mundo sabem quem é ...

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RtM: E quanto a cena musical na Ucrânia? O que você pode nos contar? Existe espaço e apoio para as bandas de Metal? Quais são as principais dificuldades que você encontrou para formar a banda, a gravação do álbum e conseguir um contrato com uma gravadora?

Dimitriy: Cena musical na Ucrânia? Hah! Não há mercado de música na Ucrânia, propriamente dito. Pop, música popular é mais difundida aqui. Mas todos os músicos locais são muito pobres, organizadores não pagam pelos shows.

Dimitriy: Ninguém se importa com bandas - festivais, clubes - eles convidam apenas bandas bem conhecidas para tocar. Obter um contrato de gravação para uma banda ucraniana é irreal. Gravadoras não assinam com bandas de países da CEI! Foi uma surpresa quando recebi e-mails de alguns selos europeus para lançar nosso segundo álbum.

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RtM: "Iron Gods" (Deuses de Ferro) é o seu segundo álbum, nos conte a respeito do significado deste título e se há um conceito em especial no álbum?

Dimitriy: Costumamos escrever a música e damos títulos de trabalho para as músicas. Enquanto trabalhava nas músicas entendemos sobre o que deveria ser uma canção. Em seguida, começa a trabalhar nas letras. Assim foi com a faixa-título do álbum. Mas esta faixa deve ser continuada na acepção da primeira faixa "Nameless Visitante." Oleksa Dynnyk surgiu com letras para "Deuses de Ferro".

Dimitriy: O nome veio à minha mente quando o álbum estava em fase de gravação. Foi uma história muito divertida. Na Internet aparecem posts populares como: "Faça um nome para a sua banda a partir das primeiras letras de seu nome." Bem, eu tentei - surgiu o nome "Deuses de Ferro". Soou esnobe, mas legal. E eu pensei, "vamos chamar esta música de Iron Gods!" Mas todos acharam tão legal que nós resolvemos batizar o álbum de "Deuses de Ferro".

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RtM: Se vocês tivessem que escolher suas músicas favoritas dos dois álbuns, quais seriam e por quê?

Nelly: Eu escolheria a música "Nocturnus Gate", do "Iron Gods", por causa de suas partes de corais dark e órgãos. Traz uma atmosfera misteriosa. Eu também eu escrevi as letras para ela. É a música mais próxima de mim.

Nelly: Como eu gosto de ouvir vocais guturais e órgãos, minha escolha também seria "Magnalia Dei" do 'Through Reality'

Dimitriy: Oh..Eu gosto de todas! Mas se eu tivesse que escolher favoritas .. Eu acho que seria "Self-control", "Reality", "The Code" do primeiro álbum, e "Lost Empire", "Nocturnus Gate", "Close Your Eyes" do segundo.

RtM: Bem, obrigado por sua atenção, parabéns pelo seu ótimo trabalho e muito boa música! Eu deixo o espaço para você enviar uma mensagem aos fãs!

Nelly: Para todas aquelas pessoas que são apaixonadas música ou por outra arte preciosa, eu gostaria de desejar a paz em seus corações e um êxtase total !! Amo vocês, pessoas esplêndidas! \ m /

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Confira a entrevista completa no link abaixo:

http://roadtometal.blogspot.com.br/2014/10/majesty-of-revival-o-mais-bem-guardado.html

Confira o vídeo "Infernal Greys"

Assistir vídeo no YouTube

Facebook da banda:
https://www.facebook.com/majestyofrevival

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Sobre Carlos Garcia

Antes de tudo sou um colecionador, que começou a cair de cabeça no Metal e Classic Rock quando o Kiss esteve no Brasil em 1983, a partir daí não parei mais. Criei fanzines, como o Zine Barulho, além de colaborar com outros zines e depois web zines e sites, como os saudosos Metal Attack e All the Bangers. Atualmente sou um dos editores e redator do Road to Metal. O melhor de tudo são as amizades que fazemos, além do contato e até amizade com alguns de nossos heróis.
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