Miranda: curto vinil, mas a música é mais preciosa que o formato
Por Bruce William
Fonte: Época
Postado em 27 de fevereiro de 2015
Em entrevista para a Época, o produtor musical Carlos Eduardo Miranda diz achar que os CDs têm de ser um produto mais elaborado e caro, diz que o vinil voltou por causa do fetichismo - embora já tenha caido de quatro pela qualidade de som de um bolachão - que serviços de streaming representam o futuro da música e que as fitas cassete são "uma bosta"; veja abaixo um trecho:
Os vinis ressurgiram nos últimos anos. Isso pode ocorrer com outros formatos antigos de distribuição, como CDs e fitas K7?
Miranda - Eu não uso fita K7 porque não tenho mais toca-fita, mas ainda tenho muita fita guardada. Não que eu goste. Na verdade, acho o K7 uma bosta. De qualquer forma, a música é mais preciosa que o formato. Existe muito fetiche. Tem muita gente que paga R$ 60 numa camiseta de banda, mas não paga R$ 30 num CD com capinha vagabunda. Essa coisa do fetiche explica o ressurgimento do vinil. Eu sempre tive meu vinilzinho. Nunca deixei de ouvir, mas nunca fiquei "Ohhhh! Vinil, vinil!". Até o dia que eu coloquei um no meu som e caí de joelho com a qualidade. As novas materializações têm uma qualidade espetacular. Daí vale a pena pagar para ter essa experiência.
Leia a entrevista completa no link abaixo:
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