Slayer: Araya estava apreensivo sobre resultado de "Repentless"
Por Fernando Portelada
Fonte: Blabbermouth
Postado em 30 de julho de 2015
Em uma nova entrevista com o Noisey, o baixista/vocalista do SLAYER, Tom Araya falou sobre o processo de composição para o novo álbum da banda, "Repentless", sem a contribuição do falecido guitarrista Jeff Hanneman, que morreu em 2013.
"Nós começamos o processo uns 4 anos atrás [antes da morte de Jeff]. Está vindo há muito tempo. Nós chegamos com a ideia de que precisávamos fazer um novo álbum - bem nossos agentes estavam, como: 'Você sabe, é hora de produzirem novos discos' e dissemos: 'Ah, ok' [risos]. Então começamos a trabalhar em ideias e juntar algumas novas músicas, e então quatro anos depois, muito tinha acontecido. Kerry King tinha escrito muita coisa e Jeff estava trabalhando em ideias, mas ele era bem limitado, porque tinha dificuldades em tocar guitarra. Jeff sempre estava escrevendo música, então tínhamos demos e coisas assim, e ele começou a cortar e colar as coisas e tentar fazê-las funcionar."
Ele continua: "Então tínhamos esse monte de material, mas eu estava um pouco apreensivo, porque Jeff e Kerry escreviam a música para o SLAYER. Todos contribuíram com as letras, mas a música era escrita entre os dois. Então você tem a metade do SLAYER - musicalmente era a metade do SLAYER - e fisicamente você tem dois terços do SLAYER, então é uma grande porcentagem da banda. Dois terços é uma gigantesca porcentagem, e como eu disse, eu estava realmente apreensivo, porque eles escrevem de forma diferente, seria uma roda empenada, entende? [risos] E quando fomos ao estúdio, a relação que eu Kerry temos é bem diferente da relação que eu e Jeff tínhamos. A relação entre eu e Kerry é mais preto no branco."
Quando perguntado se sua relação com Kerry King é mais sobre negócios, Araya respondeu: "Sim, mais sobre negócios, e através do curso da história, Kerry e eu temos uma relação diferente do que Jeff e eu tínhamos. Eu tive que me perguntar sobre como seriam as coisas, porque a experiência de estúdio sempre foi diferente com Kerry. Com Jeff era algo bem aberto, as coisas se juntavam e a mágica acontecia. Com Kerry, ele não permitia que a mágica acontecesse, entende o que quero dizer? Era algo bem seco. Eu estava apreensivo sobre como esse disco ficaria e nós nos sentamos, comunicamos o que sentíamos, compartilhamos sentimentos. Nós apertamos as mãos e dissemos: 'Ok, vamos fazer esse disco', e partimos daí.
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