Keith Richards: "Odeio música eletrônica! O mundo digital deixa as pessoas burras!"
Por Lucas Lima
Fonte: Folha de São Paulo
Postado em 06 de novembro de 2015
KEITH RICHARDS recebeu alguns jornalistas para um papo descontraído em Paris, mais precisamente para falar sobre seu novo álbum e claro também os planos para os ROLLING STONES. Logo de início o repórter da Serafina (importante coluna do jornal Folha de São Paulo) declarou que produziu o primeiro disco solo do guitarrista, antes mesmo de "Talk Is Cheap" (1988), logicamente o lendário guitarrista ficou surpreso, mas o jornalista se explicou, segundo ele, o próprio teria gravado em fita cassete todas as músicas em que KEITH RICHARDS fazia o vocal principal nos ROLLING STONES. KEITH caiu em gargalhadas.
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KEITH contou suas experiências ao gravar seu novo álbum "Crosseyed Heart", e quando foi perguntado porque sempre escolher trabalhar com os mesmos músicos, ele diz que é questão de intimidade: "Gravar um disco é, antes de qualquer coisa, ficar trancado numa sala com outras pessoas. Um lugar bem pequeno! Eu preciso ter intimidade com elas, ou então não aguento ficar ali olhando para suas caras", diz. Ele considera "uma bênção" ter encontrado JORDAN há muitos anos. "Ele é o único cara com quem eu escrevo canções além de MICK JAGGER. Fazer música é algo que pode acontecer das maneiras mais bizarras, não tem regra para isso, nenhuma fórmula mágica. Ter um parceiro é uma coisa bem especial."
O rockeiro também foi perguntado se gostaria de experimentar um som mais atual, alguma coisa eletrônica, sobre o assunto ele diz: "Eu odeio música eletrônica! Odeio tudo de música eletrônica! O mundo digital está deixando as pessoas burras, em todas as áreas, mas principalmente na música!", RICHARDS pausa e fuma um cigarro, e volta atrás no que disse: "Tudo bem, deve ter gente fazendo algo decente com computadores, mas não é para mim. Sabe, quando escuto uma gravação com guitarras e bateria, eu presto atenção e consigo ver o que estava acontecendo no estúdio na hora da sessão. Faço essa viagem. Com o eletrônico, isso é impossível. Na hora, tudo que estava lá era um sujeito apertando botões, bi, bi, bi, bi, bi..."
A matéria completa pode ser lida no link abaixo.
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