Lars Ulrich: a diferença entre o Purple, o Led e o Sabbath
Por Bruce William
Fonte: Blabbermouth
Postado em 03 de abril de 2016
Em papo com a Radio.com, Lars Ulrich, baterista do Metallica, falou de seu amor pelo Deep Purple, a banda que ele induziu ao Hall da Fama do Rock no dia 8 de abril de 2016 em cerimônia realizada no Barclay Center do Brooklyn, em Nova Iorque.
"Na Dinamarca, nos anos setenta, o Deep Purple era a maior banda de rock de todas. Eram três as grandes bandas da época: Led Zeppelin, Black Sabbath e Deep Purple, sendo que na Escandinávia, Alemanha e outros lugares o Purple era a maior delas; Led Zeppelin era provavelmente mais apreciado nos Estados Unidos, e o Black Sabbath, obviamente, era muito pesado, e eu na época simplesmente não curtia muito o som deles, só anos mais tarde".
"O Deep Purple era uma força incrível ao vivo, eram conhecidos pelo seu instrumental, eles eram realmente, de fato, muito eficientes tecnicamente falando, e cada noite seu show poderia ser diferente da noite anterior e da noite seguinte. Eles tinham aquelas músicas de três ou quatro minutos que ao vivo ampliavam para dez, quinze ou vinte minutos de duração. Você nunca sabia o que iria acontecer. Ritchie Blackmore e seu lendário, impulsivo e imprevisível caráter podia conduzir a banda a diferentes caminhos e havia muita interação e química entre seus integrantes. Havia noites em que eles transformavam aquilo num espetáculo de jazz, era algo totalmente diferente. "Zeppelin era um pouco mais calcado no blues, o Sabbath, além de pesado, tinha também algo de blues, enquanto o Purple tinha uma eficiência técnica sem paralelo naquela época. E seu legado musical deu origem ao Rainbow, Whitesnake, a banda solo de Ian Gillan, e continuou a se expandir nos últimos trinta anos".
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