Baixo: Felipe Andreoli explica em vídeo o que é o instrumento
Por João Paulo Andrade
Postado em 26 de junho de 2016
Na série Especial Rock, quatro músicos foram convidados para falar sobre o papel de seus instrumentos (voz, guitarra, baixo e bateria) nesse gênero musical e de suas principais influências. Felipe conversou com o SaraivaConteúdo sobre o baixo, as características de um bom baixista e o que ele considera a sua marca como músico.
O baixo, para os pouco familiarizados com o universo musical, costumava ser um som misterioso. Quem já não presenciou alguém confundindo o som grave com o de outro instrumento ou perguntando: "Por que aquela 'guitarra' tem apenas quatro cordas? Hoje, a história é bem diferente, e o baixo já é bem assimilado pelo público.
Felipe Andreoli, baixista do Angra, sabe bem disso. Ele define o músico que ocupa esse posto como "o cara firme, da base, que dá o chão [para toda a banda]".
O artista começou tocando violão, ainda adolescente. "Eu tocava 'La Bamba' com a ponta dos dedos", lembra. O teste de fogo veio durante um festival de música na escola, onde ele foi intimado pelos amigos a assumir o baixo, já que tocava bem violão e não havia quem pudesse manusear o instrumento grave.
"Naquela mesma semana, eu ganhei US$ 100 da minha madrinha e fui à Teodoro Sampaio [famosa rua dos instrumentos musicais em São Paulo], onde comprei um baixo por US$ 80. Com os US$ 20 restantes comprei um jogo de cordas", conta Felipe, rindo ao se lembrar de como adquiriu seu primeiro baixo quase no improviso.
Na hora de tocar, a velocidade é um dos segredos do músico. No Angra, por exemplo, as músicas atingem a casa de 200 bpm (batidas por minuto), o que exige precisão e agilidade do baixista.
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