Disaster Boots: entrevista com os stoners-revelação do Paraná
Por Roberto Rillo Bíscaro
Postado em 27 de julho de 2016
Dia 27 de junho, o quarteto paranaense Disaster Boots soltou seu primeiro álbum, que traz onze incendiárias faixas que remetem ao psicodelismo e ao climão hard dos anos 1970. Lucas Bonato (baixo), Pedro Nicolau (guitarra), Roberto Corrêa Scienza (voz e guitarra) e Roger Ongaratto Nunes (bateria), egressos da fecunda cena rock da cidade universitária de Guarapuava, não escondem o entusiasmo e a surpresa com a boa recepção que o trabalho tem sido recebido no exterior.
Conversamos com o líder do Disaster Boots, Bob Scienza.
Quando o Disaster Boots surgiu e como foi o começo?
DISASTER BOOTS: Eu e o Lucas tínhamos começado a tocar juntos no início de 2012 em uma outra banda que não deu muito certo. A gente curtiu tocar junto, aí chamamos o Roger, que nunca tínhamos ouvido tocar, mas surpreendeu bastante quando assumiu as baquetas. Assim começou a Disaster Boots. Ficamos certo tempo como um power trio, criando e trabalhando em algumas músicas sem muita pretensão, fazendo alguns shows, mas eu sempre senti falta de outro guitarrista. Portanto, no segundo semestre de 2013, chamamos o Pedro para a banda pouco antes de tocarmos no FUCA (Festival Universitário da Canção), no qual faturamos o prêmio de melhor composição. Com os 4 a banda "fechou".
Quais as influências mais marcantes em cada membro?
Roger: John Bonham (Led Zeppelin); Brad Wilk (Rage Against the Machine/Black Sabbath); Dave Grohl (Nirvana/Queens of the Stone Age/Them Crooked Vultures); Mitch Michell (The Jimi Hendrix Experience); Roger Taylor (Queen); Gene Krupa (Gene Krupa Quartet); Keith Moon (The Who); John Dolmayan (System Of A Down); Vinnie Paul (Pantera); Tomas Pridgen (The Mars Volta); Neil Peart (Rush); Juan Carlito Mendoza (Artista solo).
Lucas: Geddy Lee (Rush); Geezer Butler (Black Sabbath); Nico Assumpsão; Bob Babbitt (Motown/Funk brothers); Arismar do Espírito Santo; John Entwistle (The Who); Doug Wimbish (Living Collour); Nathan Watts (Stevie Wonder); Nathan East (Eric Clapton); Billy Sheehan (Mr. Big); John Paul jones (Led Zeppelin/Them Crooked Vultures).
Bob: No vocal: Robert Plant (Led Zeppelin); Janis Joplin; Mike Patton (Faith No More); Roger Daltrey (The Who); Iggy Pop; Nick Drake; Etta James; Chet Baker; Michael Jackson; Bon Scott (AC/DC); Sam Cooke; Steve Marriott (Humble Pie/Small Faces); Chris Robinson (Black Crowes). Na guitarra: Johnny Thunders (New York Dolls/The Heartbreakers); Matt Pike (Sleep/High On Fire); Keith Richards (The Rolling Stones); Pete Townshend (The Who); Brian Setzer (Stray Cats/Brian Setzer's Orchestra); Tony Iommi (Black Sabbath); Jimi Hendrix; Jimmy Page (Led Zeppelin/Yardbirds); Kurt Cobain (Nirvana); Nicke Andersson (The Hellacopters/Imperial State Electric); Josh Homme (Kyuss/QOTSA).
Pedro: Jimmy Page (Led Zeppelin/Yardbirds); Tony Iommi (Black Sabbath); Mark Farner (Grand Funk Railroad); Dave "The Snake" Sabo (Skid Row); Slash (Guns N' Roses/Velvet Revolver/Slash's Snakepit); Eric Clapton; Joe Bonamassa; Richie Kotzen (Poison/Mr. Big); Daniel Johns (Silverchair).
Vocês são de Guarapuava, cidade de porte médio do Paraná. Como é fazer rock no interior, onde vocês tocavam, enfim, como é o cenário rock por lá?
DISASTER BOOTS: Guarapuava é uma cidade universitária. Eu e o Roger fizemos comunicação social – publicidade e propaganda e o Pedro fez farmácia, nós 3 na Unicentro (Universidade Estadual do Centro-Oeste). O Lucas faz engenharia mecânica na UTFPR (Universidade Tecnológica Federal do Paraná). Por isso, nós tocamos durante esses 4 anos, principalmente, em cervejadas de curso, como a Comunicabera, a cervejada de comunicação social, na qual tocamos em quase todas as edições. Mas, tocamos em festivais independentes como o Guarapuava Rock City, Maquinária Rock Field e o FUCA e em Pubs e Bares guarapuavanos também. O cenário musical guarapuavano é bem legal e diversificado. Bandas muito boas que vão desde o surf rock da Kingargoolas ao thrash metal da Ultra Violent, por exemplo. Há festivais independentes e shows com bandas autorais com certa regularidade.
Como tem sido a recepção do álbum?
DISASTER BOOTS: A recepção do álbum tem sido incrível. Tivemos um ótimo feedback, principalmente fora do Brasil. Saímos em sites canadenses, ingleses, americanos e em alguns sites russos, o que nos surpreendeu bastante. Até agora, todas as críticas foram muito boas e nos agradaram bastante.
Como fazer para adquirir o CD e contratar shows?
DISASTER BOOTS: Fizemos uma pequena quantidade de CDs deluxe do álbum, apenas para o show de lançamento, dia 28/07 na Beer’s House (agitado bar de Rock guarapuavano). Queremos com esta quantidade de CDs financiar a prensagem de um número maior de cópias. Quem quiser entrar em contato com a banda pode mandar um e-mail para [email protected] ou nos contatar por meio do Facebook em facebook.com/disasterboots.
Para ouvir/adquirir a versão digital do álbum homônimo do Disaster Boots, você pode acessar o Bandcamp.
https://disasterboots.bandcamp.com/releases
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