Pete Trewavas: Entrevista para o Brasil
Por André Luiz Paiz
Fonte: 80minutos
Postado em 09 de abril de 2018
O grupo KINO anunciou recentemente o lançamento de seu novo álbum, "Radio Voltaire", aterrissando 13 anos depois da adorável estreia da banda com o álbum "Picture", de 2005. O álbum foi lançado em 23 de março de 2018 pela dupla John Mitchell (It Bites, Lonely Robot) e Pete Trewavas (Marillion), juntando-se mais uma vez com Craig Blundell (Steven Wilson) na bateria e John Beck (It Bites) nos teclados.
Conversei exclusivamente para o 80 Minutos com Pete Trewavas, que gentilmente me atendeu para falar sobre o retorno do projeto, sobre o Marillion, Transatlantic e alguns detalhes a mais sobre a sua carreira.
Confira um trecho da entrevista:
1. Olá Pete! Meu nome é André e falo em nome do 80 Minutos, um site colaborativo brasileiro criado para as pessoas que gostam de avaliar os seus álbuns favoritos
Olá André. É um prazer falar contigo.
2. O Kino ficou em standby por 13 anos e, de repente, "boom"! Um novo álbum acaba de aterrissar. Como você está se sentindo e como tudo aconteceu?
É muito empolgante agora que o álbum foi lançado, principalmente porque as pessoas parecem gostar dele.
Havia grande expectativa para este lançamento, já que muitas pessoas gostaram do primeiro álbum "Picture". Então, era importante acertar, o que nem sempre é fácil com um segundo trabalho. Nós estivemos tão ocupados ao longo dos anos que nunca chegamos perto disso, então eu acho que o tempo simplesmente passou por nós. John me procurou no meio do ano passado e perguntou se eu gostaria de fazer um segundo álbum do Kino. Nós já tínhamos falado sobre isso, até que uma combinação de tempo e oportunidade surgiu para nós em conjunto com a gravadora. O resto, como dizem por aí, é história.
3. "Radio Voltaire" é um álbum que soa renovado e atual. Também soa diferente do Marillion e dos outros projetos de John Mitchell. Você pode nos contar um pouco sobre o processo de composição deste trabalho?
Com "Picture", John e eu passamos um bom tempo durante um período de cerca de 18 meses nos conhecendo, nos explorando e descobrindo como o Kino deveria soar e ser apresentado. As composições neste novo álbum diferem, principalmente, devido ao tempo disponível e à minha agenda. John já estava com algumas músicas prontas enquanto eu estava em turnê com Marillion, até que eu me juntei a ele quando pude, trazendo três músicas para complementar o álbum. Nós colaboramos em algumas delas juntos, mas nós escrevemos praticamente tudo separadamente e organizamos em equipe.
4. Na sua opinião, quais são as faixas mais marcantes de "Radio Voltaire" que ganharão o fã na primeira audição?
Uau, é algo difícil de escolher, mas acho que fico com "I Don't Know Why", que eu escrevi para o primeiro álbum e é praticamente a identidade do Kino, algo que as pessoas logo identificarão. "Grey Shapes On Concrete Fields" é uma das minhas preferidas de John, com ótimas melódias e combinações de acordes. Além disso, há uma abordagem moderna em termos de gravação, o que é algo ótimo.
5. Vocês terão disponibilidade de fazer alguns shows para promover o álbum?
Eu adoraria tocar ao vivo com o Kino novamente, mas é complicado pelo gerenciamento das nossas agendas.
No momento eu estou muito ocupado com o Marillion, John tem uma tonelada de trabalho e Craig está ocupado com o Steve Wilson.
6. Hoje em dia é bem comum a criação de projetos em que grandes artistas se reúnem para a formação de novas bandas, conceito também conhecido como supergrupo. Como você também já participou de alguns como o Transatlantic, é mais fácil ou mais difícil trabalhar com músicos que já possuem carreiras de sucesso? É complicado aplicar a democracia que uma banda exige em situações deste tipo?
Eu nunca tive dificuldade em trabalhar com outros músicos que já são bem-sucedidos. Na verdade, é provavelmente mais fácil em muitas situações. A ideia das pessoas se unirem, é porque elas compartilham do mesmo gosto de um estilo musical em específico ou têm alguma visão musical e artística em comum. Se este não fosse o caso, então um grupo simplesmente não seria formado, pois não haveria nada que pudesse proporcionar essa união. Então, há sempre uma razão definida para que isso aconteça.
Em alguns casos, estando na estrada ou apenas fazendo parte do mundo da música, parcerias estranhas podem se formar e, a partir disso, um grupo pode ser criado.
Confira a entrevista completa na página do 80 Minutos através do link:
https://80minutos.com.br/interview.php?interview=7
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