Corey Taylor, do Slipknot, conta qual foi a máscara mais difícil de usar
Por Bruce William
Fonte: Ultimate Guitar
Postado em 28 de junho de 2018
Durante conversa com a Kerrang, perguntaram a Corey Taylor qual a máscara do Slipknot mais difícil de ser usada, e o vocalista fez os seguintes comentários (transcrição do vídeo feita pelo Ultimate-Guitar.com).
"Caramba... todas são terrivelmente horríveis. A mais difícil de todas era a original com os dreads. Tudo que cobre inteiramente a cabeça é complicado de usar. Ao menos quando se tem uma meia máscara com fivelas e algumas coisas assim, você não fica com a sensação de estar cantando trancado em uma privada. Mas quando é tudo fechado, você coloca esta coisa de borracha na cabeça sem ter como tirar, dá vontade de enfiar a cabeça em um... não, não é nada legal".
"Então esta e a do ´Iowa´, que são quase a mesma coisa, estas foram as piores. Cara, a do ´Iowa´... era de espuma de borracha. A do primeiro disco era fina, continha apenas a borracha. Mas daí ganhamos um pouco de grana e decidimos fazer algo legal pro ´Iowa´. E foi usada espuma de borracha, na verdade aquilo parecia uma esponja gigante. Dava pra ver em que ponto do show estávamos pelo tamanho da minha cabeça que ia inchando, sem contar que aquela porra era muito pesada".
"A história real: estávamos em Kansas City e estava muito úmido e quente, aquela porra voou da minha cabeça como se fosse uma maldita rolha de vinho. Foi bem no meio de ´Heretic Anthem´, eu tinha maquiagem preta na cara e aquelas coisas todas e, de repente, aquilo estava caído na minha frente. Umas 20 mil pessoas e eu meio que fui... (imita o gesto de colocar a máscara lentamente de volta na cabeça). E não era brincadeira, era como colocar na cabeça um tapete encharcado de água da chuva, e eu dizia pra plateia ´Isto é pra vocês, ok? É por vocês que nós passamos por isto, e eu adoro vocês por apreciarem nosso esforço".
"Já a mais fácil... sinceramente, a do ´Vol. 3´ (2004) foi a mais fácil. Só que era muito complicado cantar com ela. E diziam que parecia uma máscara de futebol. Mas não era muito alinhada, então ficava difícil manter o microfone perto da boca, com isto mudei o jeito de cantar. Por isto hoje em dia, sempre que fazemos uma máscara nova eu verifico se a borracha está bem ajustada na boca pra não dar rolo com o microfone".
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