Garotos Podres: ainda rachados graças a briga de 2012 e divergência política
Por Igor Miranda
Fonte: Folha de S. Paulo
Postado em 23 de agosto de 2018
O repórter Gustavo Fioratti, da Folha de S. Paulo, assina uma reportagem que detalha a atual situação vivenciada pelo Garotos Podres. Os integrantes de uma das bandas mais importantes do punk paulista - e brasileiro como um todo - se desentenderam após um show em 2012, em Araraquara (SP). A briga foi acentuada por divergências entre os posicionamentos políticos de seus membros.
Garotos Podres - Mais Novidades
O show em Araraquara (SP) encerrou o Garotos Podres da forma que o conhecíamos após o baixista Michel Stamatopoulos (o Sukata) e o baterista Leandro Caverna abandonarem o vocalista José Rodrigues Mao Júnior (o Mao) em um hotel da cidade, que fica a 300 km da capital paulista. Desde então, está na justiça o imbróglio relacionado ao uso da marca Garotos Podres - não houve veredicto favorável a qualquer lado até o momento.
Recentemente, Mao retomou o nome Garotos Podres para uso em sua nova banda, que, anteriormente, era conhecida como O Satânico Dr. Mao e os Espiões Secretos. Antes disso, Sukata e Leandro Caverna estavam se apresentando sob a marca Garotos Podres com outro vocalista. Em 2016, a dupla deu fim ao projeto, mas os trabalhos podem ser retomados em 2019.
A briga entre os integrantes do Garotos Podres é acentuada pelos diferentes posicionamentos políticos de dois dos seus integrantes. Mao, que é professor de história com doutorado pela USP e autor do livro "A Revolução Cubana e a Questão Nacional", tem ideologia orientada à esquerda e acredita que o Brasil esteja vivendo sob ditadura. Sukata, por sua vez, é advogado e candidatou-se a vereador de São Ceatano do Sul pelo PEN, o Patriota, partido de Cabo Daciolo. Religioso, o baixista apoia os ideais de Jair Bolsonaro e é contra a legalização do aborto e a teoria de gênero.
As visões políticas distintas teriam gerado, inclusive, divergências artísticas, já que uma música de Mao intitulada "Repressão policial (instrumento do capital)" teria sido rejeitada pelos outros músicos do Garotos Podres. Apesar disso, Sukata deixou em aberto a vaga para Mao voltar à banda. O cantor, por sua vez, disse que não quer retornar, pois não deseja ter apoiadores de Bolsonaro "nem no círculo de amizade".
A reportagem completa de Gustavo Fioratti para a 'Folha de S. Paulo', com falas dos integrantes dos Garotos Podres e contextualização completa do ocorrido, pode ser conferida no link a seguir.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Show do System of a Down em São Paulo entre os maiores momentos do ano para revista inglesa
Justin Hawkins (The Darkness) considera história do Iron Maiden mais relevante que a do Oasis
Show do Slipknot no Resurrection Fest 2025 é disponibilizado online
A música "complicada" do Pink Floyd que Nick Mason acha que ninguém dá valor
O guitarrista que Neil Young colocou no mesmo nível de Hendrix, e citou uma música como "prova"
A banda de rock nacional que nunca foi gigante: "Se foi grande, cadê meu Honda Civic?"
A farsa da falta de público: por que a indústria musical insiste em abandonar o Nordeste
Brian May escolhe os 5 maiores bateristas e inclui um nome que poucos lembram
O músico que atropelou o Aerosmith no palco; "Ele acabou com a gente"
Novo álbum do Sleep Token é escolhido o pior do ano por tradicional jornal
Disco do Pink Floyd atinge o topo das paradas do Reino Unido 50 anos após lançamento
Com shows marcados no Brasil em 2026, Nazareth anuncia novo vocalista
Sleep Token ganha disco de ouro no Reino Unido com novo álbum
A lendária banda de rock que Robert Plant considera muito "chata, óbvia e triste"
O vocalista que o Black Sabbath deveria evitar, de acordo com Ozzy Osbourne

Garotos Podres: "Bolsonaro está fazendo ressurgir o punk rock no Brasil"


