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Pink Floyd: de que fala a canção "Us and Them" e a atual turnê de Roger Waters

Por
Fonte: Scream & Yell
Postado em 27 de outubro de 2018

"Quero dizer, eles não vão te matar, então se você der uma pancada forte e rápida, eles não vão fazer isso de novo. Entendeu? Quero dizer, ele cai de uma vez, porque eu teria lhe dado uma surra – mas só o acertei uma vez! Foi apenas uma diferença de opinião, mas realmente… quero dizer que as boas maneiras não custam nada, hein?", respondeu Roger "The Hat" Manifold, roadie do Pink Floyd ao ser questionado sobre a última vez que batera em alguém.

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Roger Waters, então vocalista e baixista do Pink Floyd, tinha distribuído aleatoriamente fichas com perguntas a diversas pessoas no estúdio durante as gravações de "The Dark Side of The Moon" (1973), um dos álbuns mais importantes do século 20. A resposta apressada e cheia de advérbios (desnecessários do ponto de vista gramatical) mostra uma pessoa explicando, com contradições, porque tinha agredido outra. Traduzindo melhor: "o sujeito tinha uma opinião diferente da minha e resolvi acabar logo com a conversa dando-lhe uma porrada forte, rápida e segura e encerrando o assunto". E conclui: "Afinal, boas maneiras não custam nada a ninguém". (!)

Na verdade, na mente do sujeito, uma amostra do sujeito comum, do cidadão de bem, trabalhador, não culpado, não corrupto, que usa grande parte do seu dia para levar comida para casa (onde fará pouco mais que dormir entre um e outro dia de trabalho duro), não há diálogo. Não precisa haver. Somos "nós" ou "eles". Não, "nós e eles". Não há "e". Não é necessário. Para que? É um conflito de opinião e funciona assim: "você concorda comigo. Se não concordar, eu resolvo isso muito apropriadamente com uma pancada forte, rápida, segura. E aprenda a ter educação". No próprio nome da nova turnê de Roger Waters não há "e", embora o símbolo "+", na teoria booleana também valha como a conjunção.

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A turnê "Us+Them" que está passando por sete capitais brasileiras. O repertório dos shows inclui músicas de álbuns clássicos do Pink Floyd como "The Dark Side Of The Moon" (1973), "Wish You Were Here" (1975), "Animals" (1977) e "The Wall" (1979) além de várias músicas da sua bem sucedia carteira solo.

Roger Waters sempre se posicionou politicamente e em suas canções já atacou da primeira ministra britânica Margareth Thatcher ao líder soviético Leonid Brejnev durante a Guerra das Malvinas. Hoje seu principal alvo é o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, mas sua passagem pelo Brasil tem causado polêmica também pelas citações a Jair Bolsonaro.

Num país hoje dividido entre o "#eleNão" e o "#eleSim", também um reflexo do mundo atual, estamos entrando em um perigoso terreno que pode ter consequências catastróficas. Amizades feitas no mundo real são desfeitas tanto no mundo virtual quanto no próprio mundo real, com o clique de um botão. E muitas vezes "pelo preço de uma fatia de bolo e um chá". É fácil enfiar uma faca em um candidato por não concordar com suas ideias tanto quanto é fácil duvidar da honestidade de quem conviveu conosco por vários anos e, até então, só nos tinha dado provas de idoneidade e merecimento de confiança. Rotula-se "esquerda" e "direita" esbravejando contra o vizinho sem sequer saber o mínimo das teorias que estão por trás de cada uma dessas "frentes". Não se trata mais apenas de economia, estado mínimo e liberalismo ou um estado super abrangente, com proteção aos menos favorecidos. Exageros acabam tornando-se comuns num cenário como esse, fazendo parecer como se seja preciso escolher exclusivamente entre o combate à corrupção ou o cuidado com as pessoas. Acaba a humanidade, a empatia pelo próximo, que, a exemplo do citado episódio de série, deixa de ser visto como um ser humano. E quem acaso opta por posições mais centristas acaba ficando no fogo cruzado entre os dois lados. Ora, afinal, para quem levanta a bandeira da extrema direita, quem está ao centro sempre estará, naturalmente, à esquerda. É inimigo, portanto. O mesmo ocorre na outra extremidade do conflito.

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Em tempo, a canção "Us and Them", que conquistou o mundo em 1973, no icônico álbum do prisma, seria parte da trilha sonora de "Zabriskie Point" (1970), mas foi rejeitada por Michellangelo Antonioni por ser "muito triste". Seu nome, à época, era "The Violent Sequence". Sorte nossa. Ela apareceu muito mais amalgamada com suas "irmãs" anos depois, ajudando a descrever as nuances escuras da alma humana. E se todos nós temos este ou aquele lado escuro em nossas almas, como chegamos ao ponto de vermos aqueles de quem discordamos como seres completamente obscuros?

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Confira o texto completo no Scream & Yell:
http://screamyell.com.br/site/2018/10/08/roger-waters-esta-chegando-ao-brasil-desmascarando-fascistas/

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Sobre Leonardo Daniel Tavares da Silva

Daniel Tavares nasceu quando as melhores bandas estavam sobre a Terra (os anos 70), não sabe tocar nenhum instrumento (com exceção de batucar os dedos na mesa do computador ou os pés no chão) e nem sabe que a próxima nota depois do Dó é o Ré, mas é consumidor voraz de música desde quando o cão era menino. Quando adolescente, voltava a pé da escola, economizando o dinheiro para comprar fitas e gravar nelas os seus discos favoritos de metal. Aprendeu a falar inglês pra saber o que o Axl Rose dizia quando sua banda era boa. Gosta de falar dos discos que escuta e procura em seus textos apoiar a cena musical de Fortaleza, cidade onde mora. É apaixonado pela Sílvia Amora (com quem casou após levar fora dela por 13 anos) e pai do João Daniel, de 1 ano (que gosta de dormir ouvindo Iron Maiden).
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