Tobias Forge: "Eu tive que me transformar em outra pessoa para ser interessante"
Por Vittória Coutinho
Fonte: Blabbermouth.net
Postado em 23 de abril de 2019
O mentor do Ghost, Tobias Forge, falou com a Silver Tiger Media da Austrália, questionando sobre a inspiração para seu alter ego e para o espetáculo teatral do Ghost.
"Eu acho que isso deriva do fato de que quando eu era criança, sendo fã de Alice Cooper, sendo fã do The Rolling Stones, sendo fã de todas essas grandes bandas de rock - Dee Snider, Nikki Sixx e Blackie Lawless - mas também Roger Waters e David Gilmour, eu sempre pensei que para se tornar um herói assim, você precisava ser de outro lugar. Eu pensei que quando eu crescesse, eu precisava me transformar em outra pessoa para se encaixar na ideia de como eu queria meu astro do rock, porque eu não podia imaginar que haveria alguém da minha rua, minha casa, vivendo em meu quarto, seria interessante o suficiente para ser uma estrela do rock. E eu acho que, portanto, você vê um padrão de personas aprimoradas em cada uma dessas bandas, de alguma forma. Meio que me ocorreu recentemente, tipo, cara, eu uso maquiagem quase toda vez que subo no palco, em qualquer banda, e sempre tive um pseudônimo, ou de alguma forma, me alterei… Sim, essencialmente, isso não mudou muito da minha ideia quando eu tinha sete anos de idade, como estou agora, sendo 38. Eu tive que me transformar em outra pessoa para ser interessante o suficiente para poder estar no palco. Porque eu não posso realmente me ver como o garoto de Linköping (na Suécia) para ser essa pessoa."
"Agora eu comecei a gostar da minha própia personalidade. Mas para a maior parte da minha vida, eu fiquei muito infeliz... 'descontentamento' foi, eu acho. Eu sempre fui muito a favor de me tornar outra pessoa e ter diferentes possibilidades do que eu tinha. Agora eu sei que todas as coisas que eu tinha, e eu fui abençoado, estavam realmente a meu favor, mas quando eu era uma criança, eu pensei que era uma desvantagem. Só que eu cheguei a um ponto na vida onde eu tenho a bênção terapêutica que eu tenho que falar sobre essas coisas o tempo todo. Minhas realizações que eu tenho feito como um indivíduo, mesmo que tenha sido vestido como outro indivíduo, foi aplaudido. Então meu histórico agora é valioso. Mas até muito recentemente, eu pensei que o meu passado não era muito bom. É por isso que eu me sinto muito mais satisfeito com a vida. E, claro, porque estou bem. A vida é boa."
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