Blackberry Smoke: entrevista com o vocalista Charlie Starr
Por Homero Pivotto Jr.
Fonte: Abstratti Produtora
Postado em 03 de maio de 2019
"The soul is always in the south" (a alma está sempre no sul, em tradução livre). É o que pensa o vocalista e guitarrista Charlie Starr, que está prestes a chegar ao sul do Brasil para apresentar o southern rock que tornou o Blackberry Smoke destaque no cenário musical dos Estados Unidos. Em Porto Alegre, a banda de Atlanta (estado da Georgia) faz show dia 10 de maio, no Opinião (Rua José do Patrocínio, 834), às 20h.
Com seis discos lançados — sendo o mais recente Find A Light, de 2018 —, o grupo conseguiu reconhecimento para além dos limites fronteiriços. E é, atualmente, um dos grandes representantes do gênero popularizado por nomes como Lynyrd Skynyrd, com quem o BBS fez alguns shows.
Na entrevista a seguir, o músico estadunidense fala sobre o estilo musical pelo qual seu conjunto é rotulado, o bom trânsito entre os formatos acústico e plugado, as conquistas do BBS e a expectativa sobre a primeira gira no Brasil.
O Blackberry Smoke alcançou muitas conquistas desde que foi criado, em 2000. Foi de artista promissor até tornar-se um nome em destaque no cenário southern rock da atualidade. O que fez isso ser possível?
Charlie Starr — Não sei exatamente a razão. O que eu posso dizer é que sempre permanecemos verdadeiros com nós mesmos, e isso pode ter tocado as pessoas.
Sobre o rótulo de southern rock: o que caracteriza o estilo, musicalmente falando? Para você, o gênero hoje em dia mantém os elementos do passado, quando tocado por bandas clássicas?
Charlie Starr — É difícil definir esse tipo de som. Sempre pensei que bandas de southern rock exercitavam a liberdade musical. Elas soam diferentes, mas o espírito é o mesmo. E tem os longos solos de guitarra… haha.
O BBS tocou em alguns shows na turnê de despedida do Lynyrd Skynyrd. Como foi essa experiência?
Charlie Starr — Fantástica e não tão doce.
O quanto o Lynyrd Skynyrd influenciou o BBS, considerando-se que eles são apontados como pioneiros do southern rock?
Charlie Starr — Claro que amamos a música deles. Estava por toda a parte enquanto crescíamos.
Qual momento na carreira do Blackberry Smoke acredita ter sido decisivo para o sucesso? Aquele em que as coisas mudaram e a banda começou a crescer cada vez mais.
Charlie Starr — Pra mim, creio que o disco Whippoorwill (2012). O que é legal, porque foi produzido por nós mesmos e alguns amigos. E foi lançado por uma gravadora independente.
O BBS funciona também em formato acústico, não apenas plugado. Tem alguma preferência entre esses tipos de apresentação? Por quê?
Charlie Starr — Amo os dois. As performances acústicas são legais pelos espaços vazios, musicalmente. Elétrico é bacana pelo volume e poder.
E sobre o show que rola em Porto Alegre, deve ser todo elétrico ou com momentos acústicos? Como é definido qual jeito vai ser tocado em uma apresentação?
Charlie Starr — Devemos ter momentos acústicos. Vai depender do público, na verdade.
O disco mais recente da banda chama-se Find a Light (2018). Isso leva a pergunta: como a música pode ajudar as pessoas a encontrar brilho em um mundo cada vez mais obscuro?
Charlie Starr — Música é remédio para a mente e para o corpo. É definitivamente uma luz.
Como é a primeira vez do BBS no Brasil, quais expectativas?
Charlie Starr — Estamos bem ansiosos sobre o país e a cultura. Pessoas do Brasil que conhecemos parecem ser verdadeiros amantes da música.
Como Porto Alegre fica no sul do país, acredita que possa haver similaridades com o sul dos Estados Unidos?
Charlie Starr — The SOUL is always in the South (A alma sempre está no sul, em tradução livre).
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



O primeiro supergrupo de rock da história, segundo jornalista Sérgio Martins
O lendário guitarrista que é o "Beethoven do rock", segundo Paul Stanley do Kiss
Dio elege a melhor música de sua banda preferida; "tive que sair da estrada"
Iron Maiden vem ao Brasil em outubro de 2026, diz jornalista
A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo Corey Taylor do Slipknot
Max Cavalera tentou se reunir com o Sepultura em 2010, mas planos deram errado
Guns N' Roses teve o maior público do ano em shows no Allianz Parque
O baterista que parecia inatingível para Neil Peart; "muito além do meu alcance"
Avenged Sevenfold lança single inédito para o novo jogo da franquia Call of Duty
"Comportamento de um ex-membro" impede Dave Mustaine de promover reunião do Megadeth
A opinião de Ronnie James Dio sobre Bruce Dickinson e o Iron Maiden
A canção dos Rolling Stones que, para George Harrison, era impossível superar
Regis Tadeu esculhamba "Atlas" e "Nothin", as duas músicas "novas" do Guns N' Roses
Os shows que podem transformar 2026 em um dos maiores anos da história do rock no Brasil
Por que Dave Mustaine escolheu regravar "Ride the Lightning" na despedida do Megadeth?


Top 40: os músicos mais ricos do hard rock e metal
Jason Newsted é melhor que Cliff Burton, mas Lars e James ferraram ele no Metallica
Rock e Metal: todo artista tem uma fase vergonhosa
Fãs pediam que membros do Metallica transassem com suas namoradas?
Charlie Brown Jr: como Chorão foi corrompido após ficar rico, segundo Tadeu Patolla
Charlie Brown Jr: Esposa diz que Champignon foi sucumbido por espíritos ruins


