Sonoridades: Maurício Java da RedeTV! conta novidades do programa
Por Thiago Rahal Mauro
Fonte: Tudo em Pauta
Postado em 01 de junho de 2019
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Maurício Varnum Carvalho, jornalista há 14 anos e músico há 17, é o apresentador do programa Sonoridades, um talk show sobre música exibido na RedeTV! Digital. Trabalha desde 2007 na emissora e já foi editor de texto nos programas Notícia da Sete e Leitura Dinâmica, editor executivo na RedeTV! News, editor chefe no Super Extremo e Sem Rodeios e atualmente é editor chefe no Documento Verdade.
O programa Sonoridades é um dos maiores programas de entretenimento musical do Brasil, no qual Java realiza um bate papo com os músicos e o público participa por meio das redes sociais. É um programa diferente de todos os existentes, desenvolvido especialmente para quem gosta de música.
Conversamos com o jornalista sobre as novidades do programa Sonoridades.
Leia a entrevista abaixo:
Como está o programa Sonoridades neste momento?
Maurício Java: Olá, Thiago. Baita prazer falar contigo mais uma vez e obrigado pela oportunidade. Cara, neste momento estamos só repercutindo notícias, vídeos e cobrindo shows, já que a grade digital da emissora está passando por reformulações e espero em breve ter grandes notícias para divulgar pro pessoal.
Qual balanço você faz neste 1 ano e pouco no ar?
Maurício Java: Bom, primeiro de tudo tenho só que agradecer ao nosso Superintendente de Jornalismo, Esportes e Digital Franz Vacek e ao nosso Chefe de Redação Transmídia Felipe Vergili pela oportunidade e por terem acredito nessa ideia maluca que é o Sonoridades. Era tudo muito novo na grade digital da TV quando surgimos e fazer parte do boom da RedeTV nas plataformas digitais é muito bacana. Aprendemos muito a cada programa, fomos melhorando as ideias de cenário, enquadramentos, convidados…o balanço é muito positivo. Claro, ainda tem que coisa para melhorar, mas aos poucos chegamos lá. Conseguimos chegar a lugares que eu não imaginava - ter artistas te enviando email e pedindo para participar ou banda gringa descobrindo o programa e querendo vir conhecer. É muito surreal e ao mesmo tempo sensacional.
Maurício Java: Queria também agradecer a Gabriela di França, nossa Gabi, que dividiu comigo a apresentação em quase todos os programas. Sem ela, acho que muitas das entrevistas não teriam tido a repercussão e alcance que tiveram. Ela é sensacional e uma amiga muito querida.
Assista entrevista com Alirio Netto:
O que você pretende para os próximos meses atingir com o Sonoridades?
Maurício Java: Com certeza cada vez mais públicos, mais artistas, mais interatividade. Quem sabe gravar externas também. O formato permite algumas invenções. Vamos ver o que conseguimos fazer.
O Sonoridades é um programa que atende a todos os estilos. Como você mescla os gêneros todas as semanas? Existe uma lógica?
Maurício Java: Hahahah…cara. A gente começou com artistas parceiros - amigos de longa data, bandas que eu sou muito fã e que tinha tudo a ver com o que estava acontecendo na época e que seriam mais fáceis de trazer. Logo, os primeiros cinco programas foram focados em artistas de rock e metal, mais precisamente Project 46 - que estreou o programa, Angra, Alírio Netto, Warrel Dane e Edu Falaschi. Inclusive no dia em que o Alírio veio ele foi super solícito e um baita parceiro, porque ele atendeu minha ligação desesperada as 10h da manhã. Era para ele vir só na semana seguinte, mas como o Sérgio Dias dos Mutantes teve um imprevisto em cima da hora, corremos atrás. E foi super interessante, porque ele revelou várias coisas da carreira e deixou no ar o que hoje é a carreira dele com o Queen Extravaganza.
Assista entrevista da banda Angra:
Maurício Java: Depois, começamos a explorar o pop com a Plutão Já foi Planeta. Aliás, tiro meu chapéu pra eles porque eles vieram preocupados com o que aconteceria e saíram maravilhados. Foi um jogo coletivo, meu e deles. Meu porque era uma banda que há anos queria muito entrevistar. E deles, porque fizemos perguntas complicadas e também teve interação do público e as vezes os artistas não estão muito acostumados com isso. Aí depois disso, foi um pulo para mesclar os estilos que mais pediam pra gente - pop, mpb, samba, rap, folk, etc - com os artistas que estavam em alta com shows, etc.
Maurício Java: Outros pontos altos foram a vinda do Justin Sullivan, do New Model Army e a presença da Elettra Lamborghini aqui. Trazer uma lenda da música britânica e uma celebridade como a Elettra provou que estamos no caminho certo.
Maurício Java: Agora vamos a questão da lógica. Sempre recebemos muito material, muita pauta legal, muito artista pedindo pra vir. Nunca dá pra trazer todo mundo ou agradar todo mundo. Minha ideia é sempre misturar - trazer um artista "grande", outro que está crescendo, outro novato, outro gringo….mas nem sempre a gente consegue seguir isso. Sempre há a demanda da oportunidade única - exemplos como Justin Sullivan e Elettra, que se enquadram nisso. E aí a gente faz um remanejamento, converso e vemos o que rola.
Quais foram as melhores entrevistas até o momento?
Maurício Java: Eu diria que todas. Mas acho que aquelas em que o artista relaxa e se envolve foram as melhores. Deixo pra vocês buscarem nos canais da redetv. Mas fica a dica de algumas delas: Autoramas, Marcelo Nova, Angra, Supercombo, Rincon Sapiência e Doctor Pheabes.
Assista entrevista do Supercombo:
Quem você gostaria de entrevistar ao vivo e ainda não teve oportunidade?
Maurício Java: Nossa…a lista é grande. Aqui da tv com certeza meu amigo Augusto Xavier - que poucos sabem, mas ele é músico, tocou na noite, tem um vasto conhecimento musical de rock progressivo, etc. O pessoal do Encrenca também seria uma boa. Tatola - que já conversei no Lollapalooza - é um cara muito interessante. Vejamos….Ronnie Von, com certeza. Quem não gostaria de entrevistar o príncipe da jovem guarda. O cara é f…! Ele tem discos maravilhosos próximos ao rock progressivo, psicodélico… Gastão Moreira, Massari e Edgard Piccoli, pelo que representam na minha carreira de jornalista de música, eles moldaram meu gosto musical e expandiram meus horizontes nesse assunto.
Maurício Java: Quem mais? Ultraje a Rigor, Blitz, Titãs…Iron Maiden, Whitesnake…Mike Portnoy….Ricardo Batalha….cara, se eu for passar a lista, ela é gigantesca…..
Assista entrevista de Edu Falaschi:
Na história do Sonoridades, teve uma entrevista que marcou bastante: a última entrevista de Warrel Dane antes dele nos deixar. Conte-me mais detalhes sobre esse dia.
Maurício Java: Nossa…esse dia…antes de mais nada, queria mandar um abraço pro Thiago Oliveira, Johnny Moraes, Fábio Carito, Marcus Dotta, Wagner Meirinho, que foram verdadeiros guerreiros e conseguiram terminar o que hoje é o maravilhoso disco "Shadow Work". Tiro meu chapéu pra eles, também como seres humanos. Eles seguraram muitas barras e acredito que seguram algumas ainda hoje. Aquele dia foi muito doido, pra dizer a verdade. A banda chegou aqui na tv, Warrel estava com sono ainda e em busca desesperada de um café…pessoal estava em êxtase por estar aqui…e eu estava assustado…afinal era o Warrel Dane…acho que qualquer um ficaria né?
Maurício Java: Mas ele era uma pessoa diferente. Aquele dia teve picos de humor - acredito que estava passando mal por conta já dos problemas de saúde que ele tinha. Mas o melhor momento foi quando começamos o programa. Ali, ele brilhou - e talvez tenha sido a última fagulha, não sei, já me falaram isso. O papo foi muito bacana, ele cantou alguns clássicos, a banda estava um tantinho ansiosa - o que é natural, todos estávamos. Depois de uns 40 minutos, ele não se sentiu bem e precisou sair…só que ao vivo! Imagina a nossa cara…ficamos uns segundos sem saber o que fazer….e aí tivemos que nos virar…Por conta disso, decidimos tirar do youtube o programa, afinal, Warrel não estava bem.
[an error occurred while processing this directive]Maurício Java: Quando ele morreu, descobrimos que essa tinha sido a última entrevista e que muita gente, inclusive na gringa, estava em busca dela. Conversamos com nosso Chefe de Redação Transmídia e concordamos que eu pegaria o vídeo e subiria na página do Sonoridades, como forma de homenagem ao Warrel. Optei por cortar a parte final do bate papo e encerrei numa parte onde o Warrel esbravejava contra o Trump - aliás, totalmente Warrel isso né? Acho que os fãs gostariam de lembrá-lo pelas suas posições, personalidade e música do que ter uma última imagem dele passando mal num programa.
Maurício Java: O vídeo chegou ao Blabbermouth, até a revista Veja e por aí vai. Aliás, se alguém ainda não viu a entrevista, recomendo. É triste, porém muito, mas muito esclarecedor de quem era Warrel Dane.
O Sonoridades tem alguma chance de ir para a grade da RedeTV!?
Maurício Java: Vamos sempre dar um passo de cada vez. Se houver essa oportunidade e ela for viável…
Como administrar seu tempo de trabalho na TV com o programa?
Maurício Java: Sou um apaixonado pelo que faço. Claro que que faço na TV vem sempre à frente do que faço na internet, mesmo que seja na grade digital da emissora. Então, a gente concilia isso da melhor forma possível. Assim que terminamos as questões e obrigações do programa Documento Verdade eu me debruço sobre o Sonoridades.
Para finalizar, deixe um recado para os telespectadores do Sonoridades.
Maurício Java: Muito obrigado a todos que assistiram, assistem e que sempre mandam mensagens para gente. É muito legal saber que o conteúdo que fazemos chega até vocês. Abração e tamo junto!
[an error occurred while processing this directive]Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps