Capital, Jota Quest: como artistas "médios", segundo jornalista, resistirão à pandemia
Por Igor Miranda
Fonte: Leo Dias - Uol
Postado em 26 de março de 2020
A pandemia do novo coronavírus fez com que todo tipo de artista, seja da música ou de outro segmento, adiasse ou cancelasse suas apresentações. No meio musical, sejam cantores de barzinhos ou um astro entre os mais tocados da atualidade: todos precisaram colocar o pé no freio e abandonar o palco, mesmo sendo o principal meio de sustento.
Uma reportagem publicada pela coluna do jornalista Leo Dias, no 'Uol', entrevistou empresários de artistas considerados de "médio porte" ("que possuem sucessos antigos, fazem uma boa quantidade de shows, mas que não estão entre os mais tocados nos streamings e nem com hits do momento", segundo o texto) para saber como atuariam para resistir à crise provocada pela pandemia do coronavírus.
Para isso, a coluna entrevistou Helinho Fazolato, empresário de nomes como Capital Inicial (e Dinho Ouro Preto solo) e Vanessa da Mata, e Helber Oliveira, do Jota Quest. Foi citada, ainda, a gestora da carreira de Djavan, chamada Suzy.
À coluna, Helinho Fazolato disse que ainda está sendo definida uma estratégia. "Os afetados não são só cantores ou músicos da banda. Temos funcionários. Um show simples deve movimentar entre 150 e 200 pessoas trabalhando. Precisamos pensar em algo maior que um plano B apenas para a banda. Precisamos que o mercado sobreviva", disse.
Helber Oliveira, por sua vez, também destacou que os membros da equipe técnica dessas bandas são muito prejudicados. "As pessoas que trabalham literalmente em shows estão em casa, sem nenhuma remuneração relevante. Alguns estão trabalhando nas lives dos artistas, já é algo, nada significativo. Já se discute também em adiantamento de cachês por shows que já estão marcados e estão por vir", afirmou.
Entre as alternativas citadas para os artistas, estão a renda obtida com plataformas digitais (especialmente para artistas mais novos) e direitos autorais ou uso de dinheiro em caixa. Porém, ainda não há muito o que se fazer com relação à equipe técnica.
Oliveira também destacou: "Estava conversando com a Suzy, empresária do Djavan, e ela me disse: 'Pela primeira vez, dentro de um confinamento, as plataformas de streaming estão possibilitando um contínuo consumo da música. Se fosse na era do CD, ficaríamos presos ao que a gente já tinha. Hoje podemos lançar um clipe novo, uma música nova, e ele será consumido até com uma visualização maior'".
Leia o texto, na íntegra, na coluna de Leo Dias:
https://tvefamosos.uol.com.br/colunas/leo-dias/2020/03/25/jota-quest-e-capital-inicial-como-artistas-de-medio-porte-serao-afetados.htm
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