Ozzy Osbourne: por que Michael Angelo Batio recusou fazer teste para banda dele
Por Igor Miranda
Postado em 23 de junho de 2020
O guitarrista Michael Angelo Batio falou, em entrevista ao Rock Titan, sobre a ocasião em que foi convidado para fazer um teste e, caso aprovado, juntar-se à banda de Ozzy Osbourne. O convite foi realizado no período em que Batio fazia parte do Nitro, entre o fim da década de 1980 e início dos anos 1990.
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Em declaração transcrita pelo site Ultimate Guitar, o guitarrista revelou que não topou porque, logo de cara, quiseram podá-lo ao proibir o uso de sua guitarra double neck, de dois braços. "Na época do Nitro, os empresários de Ozzy Osbourne me ligaram e me chamaram para uma audição, mas falaram: 'não queremos a guitarra dupla'. Eu pensei: 'se não queriam, por que chamaram Michael Angelo Batio?'", disse.
Além disso, Batio destacou que o Nitro se preparava para assinar um contrato com a gravadora Warner Bros. "Eu disse que já estava em uma banda que seria grande. Gene Simmons (vocalista e baixista do Kiss) amava nossa banda, amava o nome Nitro e assinaria conosco com a Simmons Records, selo dele na RCA. Tive oportunidades", afirmou.
Os dois primeiros álbuns do Nitro, "O.F.R." (1989) e "Nitro II: H.W.D.W.S." (1992), foram lançados pela Rampage Records, subsidiária da Rhino, que pertencia à Warner. Porém, a banda nunca decolou e encerrou atividades em 1993. Dois anos depois, Batio deu início à sua carreira solo com o disco "No Boundaries" (1995) e, desde então, seguiu bastante produtivo.
"Quando entrei em trajetória solo, repensei completamente a minha carreira. Não me arrependo, pois muitas vezes que você está em grandes bandas, não é tão fascinante assim. Você age como um rockstar, mas quando recebe sua grana, seu gerenciamento leva 20% e seu agente leva outros 40%. Também tem os tour managers. O que era uma torta inteira vira um pedaço", disse.
Batio afirma que o pai dele o aconselhou a não se convencer tanto pela ambição. "Meu pai sempre dizia que não importava se eu fosse o mais famoso ou o mais rico, apenas dizia para eu ser feliz. Desde 'No Boundaries', fiz turnês em 58 países e estou sempre com trabalho. Se eu voltar a fazer turnê agora, estarei com tudo marcado até o Natal, então, tenho muita gratidão", comentou.
Confira a entrevista na íntegra (em inglês, sem legendas) no player de vídeo a seguir.
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