Greta Van Fleet: de promessa à sensação do Rock and Roll
Por Rodrigo Noé de Souza
Postado em 14 de setembro de 2020
Agora é realidade: as grandes bandas do Rock/Metal estão acabando. Grandes nomes, como Black Sabbath, Led Zeppelin, Motörhead, Rush, Pink Floyd, só pra citar alguns, encerraram suas atividades, por vários motivos. Um deles é que os nossos ídolos, ou não estão nesse mundo, ou se aposentaram. Mas, será que o Rock, realmente, está morto?
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Se a resposta for NÃO, nós estamos certos. Mesmo com o advento das plataformas digitais, o estilo continua mais vivo do que nunca. Com o surgimento de novas encarnações do, bom e velho, Rock and Roll. Já surgiram várias bandas novas (ou cópias?), como Wolfmother (na pegada do Sabbath), Graveyard, Rival Sons, super grupos, como Chickenfoot, The Circle, Black Country Communion. E uma certa banda chamada Greta Van Fleet.
Formada em 2012, em Michigan, pelos irmãos Josh (vocal), Jake (guitarra) e Sam Kiszca (baixo) e com Daniel Wagner na bateria, o grupo impressiona pela idade dos integrantes, beirando na faixa dos vinte anos. O nome da banda foi concebido pelo ex-baterista Kyle Hauck, por causa do seu avô, que ia cortar lenha para uma vizinha, chamada Gretna Van Fleet. Daí, Josh pegou esse nome e batizou a banda, como nós conhecemos.
A banda gravou dois EPs, sendo que o mais famoso é o From the Fires, que é uma compilação de quatro músicas (do primeiro EP, Black Smoke Rising), mais duas inéditas e dois covers. As músicas Safari Song e Highway Tune viraram single mais famosos.
Não é novidade para ninguém que o som se assemelha ao Led Zeppelin, inclusive nos vocais de Josh, parecido com o do Robert Plant, que, por coincidência, ouviu a banda. E adorou.
E chegou 2018. Era a hora do grupo-sensação soltar seu primeiro disco completo. E no dia 19 de outubro deste ano é lançado Anthem Of the Peaceful Army. Assim como os EPs, o disco mantém a pegada 'zeppeliana', com boas doses de teclados, coros gospel e acústica bem trabalhada.
As músicas de destaque são When the Curtain Falls, escolhida como primeiro single, You're the One e Lover, Leaver. O álbum é conceitual, que aborda as questões ecológicas. E foi composto, depois da banda passar uma temporada em uma cabana na floresta de Chatanooga, no Tennessee.
As críticas foram divididas. Enquanto os fãs ficaram estáticos com aquele respiro contagiante da "Revelação do Rock", os críticos não perdoaram, inclusive a revista Time elegeu a música Love, Leaver como a 9ª pior música de 2018. Mesmo com essa "reputação", o Grammy presenteou o GVF com um gramofone de Melhor disco de Rock.
O que o futuro reserva para o Greta Van Fleet? Bem, nos próximos capítulos, veremos se a banda vai impressionar, com mais um registro. E espantar, de vez, o estigma de "versão clonada" do Led Zeppelin.
Fonte: Esporro Publico
http://www.instagram.com/esporropublico
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