Sepultura: Derrick Green sabia que sua entrada na banda causaria muita repercussão
Por Mateus Ribeiro
Postado em 21 de setembro de 2021
Derrick Green, vocalista da banda Sepultura, foi entrevistado por Dom Lawson, em matéria publicada no site da revista Metal Hammer nesta terça-feira (21 de setembro).
Durante a conversa, o frontman da maior banda brasileira da história do metal voltou no tempo, mais precisamente, para a época que foi escolhido como o vocalista do Sepultura.
Como todos sabem (ou deveria saber), Derrick teve a difícil missão de substituir Max Cavalera, fundador da banda, que saiu do grupo em 1996. Apesar da tarefa não ser das mais fáceis, Derrick matou a bola no peito e mandou a bola para o gol, já que continua na banda até hoje. Porém, na época, ele sabia que o caminho seria complicado.
"Quando entrei no Sepultura, sabia que ia haver reações adversas, mas via a situação pelo que era realidade para mim. Max [Cavalera] era alguém que eu nunca conheci. Eu não sabia nada sobre o que ele estava passando. Então essa parte do Sepultura não teve nada a ver comigo", disse Derrick.
Na sequência, o músico norte-americano contou como fez para passar pela situação. "Tudo que eu conseguia controlar e focar era o fato de que estava no Brasil, nunca tinha estado antes e nunca tinha ouvido pessoas falando português! Essas eram as coisas que realmente estavam em minha mente, tipo, como vou me conectar com esses caras? [ou então] Como vamos seguir em frente e escrever música? Esse foi o meu momento, sabe? Eu iria me apresentar para milhares de pessoas. É aí que minha mente estava", finalizou.
Desde que se tornou o vocalista do Sepultura, Derrick gravou "Against" (1998), "Nation" (2001), "Roorback" (2003), "Dante XXI" (2006), "A-Lex" (2009), "Kairos" (2011), "The Mediator Between Head And Hands Must Be The Heart" (2013), "Machine Messiah" (2017), "Quadra" (2020) e "SepulQuarta" (2021).
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