Rick Wakeman fala sobre tour do Yes com o Black Sabbath e elogia Ozzy Osbourne
Por Mateus Ribeiro
Postado em 14 de dezembro de 2021
O veterano tecladista Rick Wakeman, que possui uma longa e respeitável trajetória, foi entrevistado por Henry Yates em novembro. Durante o bate-papo, que foi publicado no site da revista Classic Rock, Rick contou algumas histórias que vivenciou ao longo de sua carreira.
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Uma dessas histórias envolve duas bandas gigantescas, que por sinal, já contaram com os serviços de Rick: Yes e Black Sabbath. Para ser mais preciso, o tecladista relembrou uma turnê conjunta que ocorreu em 1971, quando ele tocava com o Yes.
Segundo Rick, o álcool ajudou a criar uma relação entre ele e os caras do Sabbath. "O Yes foi a banda de apoio do Black Sabbath nos Estados Unidos no início [da carreira de ambos os grupos] e eu e o Ozzy sempre nos demos bem. Por causa de minhas várias doenças alcoólicas, não pude beber por anos, mas naquela época eu bebia muito, assim como todos os caras do Sabbath, então seguíamos como uma casa em chamas, combinando bebida por bebida. Quando os apoiamos na turnê do álbum ‘Fragile’ [1971], eles tinham um assento vago em seu avião particular, então muitas vezes eu viajava com eles", afirmou Rick.
Em outro trecho, o músico elogiou Ozzy, com quem trabalhou alguns anos depois, na gravação de um dos maiores clássicos do Sabbath. "Ozzy estava saindo dos trilhos quando eu trabalhei no ‘Sabbath Bloody Sabbath’ [1973]? Acho que ele nunca esteve nos trilhos, certo? Na verdade, acho que Ozzy é muito inteligente, porque ele tem esse jeito de parecer estar fora de controle, embora na verdade esteja perfeitamente no controle. Nunca o vi muito abatido para atuar. Ele realmente mostrou sua versatilidade quando tocou a música ‘Buried Alive’ comigo e a London Symphony Orchestra, no disco ‘Return To The Centre Of The Earth’ lançado em 1999. Eu pedi a ele para fazer uma faixa, ele perguntou com quem era, e quando eu disse a ele que era a London Symphony Orchestra e o English Chamber Choir, ele basicamente disse, mas com palavras menos educadas ,’abençoe minha alma, isso parece um prazer!’, declarou Rick.
Além de ter trabalhado com o Sabbath, Rick também gravou "Ozzmosis", sétimo disco de Ozzy Osbourne, lançado em 1995.
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