Guitarrista do Kreator relembra como foi sua participação em duas músicas do Nightwish
Por Gustavo Maiato
Postado em 07 de junho de 2022
O Kreator é uma das maiores bandas de thrash metal de todos os tempos, mas o que pouca gente sabe é que o guitarrista da banda, o finlandês Sami Yli-Sirniö, já participou de um álbum do grupo de metal sinfônico Nightwish.
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O assunto foi abordado durante uma pergunta do jornalista musical Gustavo Maiato durante coletiva de imprensa realizada pela Nuclear Blast. Na ocasião, Sami disse que nesse momento de sua vida estava se aprofundando em música indiana e no estudo do instrumento chamado cítara, que acabou tocando em duas músicas do Nightwish.
"Isso foi há muito tempo. O primo da minha esposa é da Índia e uma vez pedi para eles me trazerem uma cítara! Comprei alguns livros sobre teoria musical indiana. Acho que tem uma coisa que dialoga com minha personalidade. Eles usam intervalos menores na escala, que não existem na música ocidental. Eu estava muito interessado nisso naquela época. Tem um som muito bonito, fiquei encantado com a cítara. Só que é um pouco limitador, porque você só pode tocar praticamente em um tom.
A Finlândia é um país pequeno e o produtor do Nightwish também produziu a banda que eu tocava antes, chamada Waltari. Ele me disse que estavam buscando elementos para compor a música ‘Ghost Love Score’. Eles me chamaram e perguntaram se eu topava tocar a cítara. Acabou que toquei também na música ‘The Siren’. Sabe, não tem muito tocador de cítara em Helsinque! Por isso, acabei tocando! (risos)", concluiu
Em outro ponto, Sami comentou sobre como compara o novo álbum do Kreator, chamado "Hate Über Alles" com o anterior "Phantom Antichrist" no que diz respeito ao peso e melodias.
"No que diz respeito ao peso e melodias, acho que esse novo álbum ‘Hate Über Alles’ é como uma continuação de ‘Phantom Antichrist’ de certa forma. Agora, depende de cada música, não dá para categorizar a abordagem pensando no álbum como um todo. No caso das melodias, sempre terá, mas nesse álbum acho que teve menos melodias. Acabamos deixando mais cru, como no caso de ‘Crush the Tyrants’. Pensamos em uma camada extra de notas no verso, mas aí percebemos que era melhor deixar como estava.
A ideia é sempre que o arranjo final não fique entediante para quem ouve. Se é mais ou menos melódico, não sei. Todo riff é de certa forma uma melodia! Tudo é uma jornada de aprendizado", concluiu.
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