Frieza da indústria da música atual não reconheceria potencial de Raul, diz executivo
Por Gustavo Maiato
Postado em 29 de julho de 2022
O executivo Sergio Affonso, presidente da Warner, fez uma crítica a como a indústria da música se molda atualmente. Em sua visão, algoritmos não seriam capazes de reconhecer a capacidade de sucesso em potencial de artistas como Raul Seixas. Confira o que ele disse em entrevista ao canal Corredor 5.
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"Li um livro de um filósofo italiano que dizia que o maior capital do futuro não seria o dólar, mas a intuição. Para mim, isso é fundamental quando olho um artista. Não dá nem para explicar. Tem gente que quando olhei pela primeira vez já vi que seria grande. Você vê a postura, atitude, comportamento. Vê nos olhos das pessoas. Não entrego minha vida 100% ao algoritmo".

"Tive a oportunidade de trabalhar com vários produtores famosos como Liminha e Tom Capone. Convivi com o Raul Seixas, Tim Maia, Jorge Benjor, Titãs, Legião Urbana, Paralamas do Sucesso etc. Não é fácil entender todos, mas era algo forte. Não tem algoritmo que substitua você sentar e conversar meia hora com o Raul Seixas. É um papo de doido, o algoritmo não sabe analisar isso".
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