Nicko McBrain comenta truque maroto do Iron citado por Regis Tadeu
Por Bruce William
Postado em 31 de agosto de 2022
Durante um vídeo publicado em seu canal do youtube, o jornalista e crítico musical Regis Tadeu, juntamente com o produtor e empresário Paulo Baron, comentaram a primeira apresentação do Iron Maiden como parte da turnê de 2022 pelo Brasil, realizada em Curitiba, quando num determinado ponto eles mencionam que a banda está tocando algumas músicas como "andamento um pouco mais lento".
"Eu acho que isso, no caso específico do Iron Maiden, que é uma banda que quando faz turnês elas são extensas, chega uma hora que o cansaço físico (bate), não tem como".
Não é algo exatamente novo: há anos isso vem sendo tema de discussões em fóruns da banda, com fãs que acham que é algo que até melhora algumas músicas, enquanto outros até acreditam que a banda acelera determinadas músicas ao invés de diminuir o andamento delas.
E o baterista Nicko McBrain também comentou o assunto em entrevista de 2012 para a AZCentral.com, onde ele falou sobre a turnê do Iron Maiden daquele ano, a "Maiden England World Tour" que trazia material registrado na época do álbum "Seventh Son of a Seventh Son", de 1988.
"Nós não tocávamos há nove meses", diz Nicko, explicando que depois desse tempo até mesmo músicas que você vem tocando nos últimos 30 anos tem que ser relembradas. "É que nem andar de bicicleta, você nunca esquece, mas fica meio fora de forma e a bicicleta um pouco enferrujada, então são necessários alguns dias de ensaio. Mas as músicas que você não toca há 25 anos... Estamos fazendo 'Afraid to Shoot Strangers', que nós não tocamos desde meados dos anos 90. 'Seventh Son', a faixa-título, foi tocada pela última vez em 1988, e essa é uma música épica. Então tivemos que revisar essas músicas usando um pente fino..."
Daí o entrevistador pergunta o que Nicko achou do "Seventh Son" após ouvir novamente o álbum depois de anos, e o baterista respondeu: "Ah, é uma obra-prima. O que eu costumava fazer era conferir o vídeo do Maiden England. E eu dizia 'Nossa, não acredito que tocamos essa música tão rápido'. Então, o que fizemos foi tipo... ainda temos muita energia, mas como músico, percebi que não poderíamos tocar aquelas músicas naquela velocidade hoje e fazê-las funcionar. Éramos mais jovens e muito mais loucos. Estamos um pouco mais refinados em relação aos andamentos agora", explica, dizendo em seguida que, vez por outra, ainda vinha um pouco daquele fogo da juventude: "Ainda há noites em que toco um pouco rápido, e eu e Steve vamos juntos e o resto da banda reclama porque pensamos que ainda somos jovens com tudo em cima (risos). Mas foi muito bom ouvir as coisas antigas, raramente revisito o material mais antigo do Maiden quando estou ouvindo música no meu carro", finaliza.
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