Os motivos que levaram produtor do "Angels Cry" a demitir baterista brasileiro
Por Gustavo Maiato
Postado em 20 de agosto de 2022
O baterista brasileiro Marco Antunes viajou com o Angra para a Alemanha para gravar o disco de estreia "Angels Cry". O problema é que o produtor Charlie Bauerfeind não gostou dele e solicitou que a banda trocasse o músico. No final das contas, o alemão Alex Holzwarth foi quem acabou gravando.
Em entrevista ao Ibagenscast, Alex Holzwarth deu sua visão sobre a história e disse que sente muito que Antunes não tenha gravado o disco.
"O Charlie Bauerfeind era meu amigo. Ele produziu o disco ‘A Sense of Change’, da minha banda Sieges Even. O Angra estava em Hamburgo trabalhando e precisavam de um baterista para ajudar em uma situação lá. Eles tinham investido grana e o Charlie me ligou perguntando se eu topava. Eu estava trabalhando no correio na época. Para tentar ganhar uma grana! Disse que podia pegar o trem e ir lá gravar. Ensaiamos as músicas e gravamos. Tudo foi feito em 2 dias. Foi algo bem difícil, sabe? Mas no final fiquei muito orgulhoso. Conheci o Marco Antunes, sinto muito que ele não tenha tocado no disco. Eles eram uma banda, o Charlie era perfeccionista demais. Pode ter acontecido algo relacionado ao estilo dele de tocar bateria. De qualquer forma, ajudei a finalizar o disco", disse.
Já em outro momento, Holzwarth disse que a questão da gravação com click pode ter influenciado na decisão de Charlie de demitir Antunes.

"Sabia que o ‘Angels Cry’ não foi gravado com click? Não é como hoje que você grava a bateria e edita digitalmente. Dá para sacar se você ouvir. Não teve click, a não ser em alguns momentos, se não estou errado. Tinha uma parte com pedal duplo em ‘Time’, falaram que eu estava indo muito rápido. Era porque não tinha click. Os ensaios eram feitos com click sempre, mas a gravação não. Pode ser por isso que resolveram trocar o baterista e eu entrei. Não sei dizer. Talvez o produtor Charlie quisesse um cara com estilo europeu de tocar bateria. Funciona melhor para ele. Ele é muito perfeccionista, talvez um estilo muito latino como o do Marco Antunes, cheio de ritmo e movimento – o que pode ser ótimo – não funcionasse para ele".
Confira a entrevista completa aqui.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A música lançada há 25 anos que previu nossa relação doentia com a tecnologia
Jon busca inspiração no Metallica para shows de reunião do Bon Jovi
A banda com quem Ronnie James Dio jamais tocaria de novo; "não fazia mais sentido pra mim"
Tuomas Holopainen explica o real (e sombrio) significado de "Nemo", clássico do Nightwish
O melhor baterista de todos os tempos, segundo o lendário Jeff Beck
Ingressos do AC/DC em São Paulo variam de R$675 a R$1.590; confira os preços
Os álbuns esquecidos dos anos 90 que soam melhores agora
As músicas que o AC/DC deve tocar no Brasil, segundo histórico dos shows recentes
A melhor música que Bruce Dickinson já escreveu, segundo o próprio
O melhor disco do Anthrax, segundo a Metal Hammer; "Um marco cultural"
O solo que Jimmy Page chamou de "nota 12", pois era "mais que perfeito"
A única música do Pink Floyd com os cinco integrantes da formação clássica
Show do AC/DC no Brasil não terá Pista Premium; confira possíveis preços
Gus G explica por que Ozzy ignorava fase com Jake E. Lee na guitarra
Download Festival anuncia mais de 90 atrações para edição 2026


Rafael Bittencourt conta tudo: confira entrevista exclusiva ao Whiplash.Net
Como político Arthur do Val aprendeu a tocar "Rebirth", do Angra, segundo o próprio
As 10 bandas favoritas do metal brasileiro no Metal Storm
A banda brasileira que está seguindo passos de Angra e Sepultura, segundo produtor
A música sobre melancia e infância que fez Ricardo Confessori voltar ao Angra
Kiko Loureiro celebra aniversário de "Aurora Consurgens", disco do Angra
O álbum do Angra que fez Herman Li ficar perplexo com performance de Aquiles Priester


