A impensável ligação musical que existe entre Kelly Key e Almah
Por Gustavo Maiato
Postado em 25 de setembro de 2022
A cantora pop Kelly Key surgiu no ano de 2001 com hit como "Baba Baby" e "Cachorrinho", mas o que será que a artista tem a ver com a banda de metal Almah? Embora os dois universos sejam aparentemente distintos, existe sim um curioso ponto de conexão.
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A história foi contada pelo guitarrista Gustavo Di Pádua em entrevista ao jornalista musical Gustavo Maiato. O músico tocou tanto no Almah – no álbum "Unfold" – quanto com Kelly Key, e disse que utilizou a mesma guitarra "pau para toda obra" em ambas ocasiões.
"Tenho várias histórias com ela. Aliás, minha Fender branca é mega especial e comprei em 2001, em Volta Redonda, por causa dela. Cheguei até a ser o Ken no palco! [risos]. Eu fazia a voz do Ken da Barbie! Nessa época, tinha muitas guitarras, mas nenhuma delas, na minha opinião, teria a versatilidade que o pop precisava. Era outro timbre.
Eu tinha muita guitarra associada aos virtuosos, como Ibanez. Tinha uma do Nuno Bettencourt também, linda! Daria para fazer a Kelly Key com essas, mas queria uma guitarra que tivesse uma presença mais comercial para esse universo que eu estava entrando, sabe? É a coisa da aparência mesmo, isso conta. Se você chegar com uma guitarra de sete cordas em um show de funk, vai ter um preconceito inicial. Com a Fender, não tem preconceito! Você pode chegar em qualquer lugar que está tudo certo.
Usei essa guitarra depois no Almah! Era uma guitarra ‘pau para toda obra’. Nunca fui fã de Strato, mas a Kelly Key me converteu. Toquei com ela no Glory Opera também. No Almah, usei mais a sete cordas, mas a última música do Rock in Rio, por exemplo, foi com essa. Tocamos Led Zeppelin com o Hibria", comentou.
Em outro ponto, Gustavo Di Pádua disse que as músicas "Cachorrinho" e "Anjo" ficaram marcadas para sempre.
"Tinha uma que eu adorava que era a ‘Anjo’! Lembro de muita coisa! Tinha uma hora, que eu botava uma pegada mais soul. Tocar isso era bem legal. A única vez que não curti tocar com a Kelly Key foi no Metropolitan, casa de show no Rio. Ela mudou de nome várias vezes. Eu estava com minha Fender lá e um uniforme de time de futebol! Era azul e branco, me engordava! [risos]. Era o figurino do show, cada um tinha um uniforme. Era uma camisa gigante!
Uma vez, no show do Almah, o Edu queria que eu usasse uma camisa com a logo da banda. Mas estava grande demais! [risos]. Camisa M não rola para mim, tem que ser P. Preciso me sentir bem, sabe?
Aquela música ‘Cachorrinho’ era puro wah-wah! Chegava a dar câimbra no pé! Para tocar com ela, precisava de um massagista! Fiquei com tanto trauma de wah-wah que nunca mais usei! Aliás, usei em uma faixa do meu álbum instrumental ‘The Stairs’. Não sou muito fã do efeito, de qualquer forma", concluiu.
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