The Doors: Robby Krieger fala sobre a difícil convivência com Jim Morrison
Por André Garcia
Postado em 11 de setembro de 2022
Misturando blues, jazz, rock e psicodelia, o The Doors surgiu na segunda metade dos anos 60 em Los Angeles, e em poucos anos já era uma das maiores bandas dos Estados Unidos. Isso em muito graças a seu carismático, provocativo e imprevisível vocalista, Jim Morrison. Entretanto, se no começo sua tendência autodestrutiva atraía holofotes para banda, em seus últimos meses acabou a implodindo.
Doors - Mais Novidades
Em entrevista para a Guitar World, o guitarrista Robby Krieger relembrou o quanto Jim Morrison era uma pessoa difícil de lidar: "Era difícil conviver com Jim. Teria sido ótimo se tivéssemos um cara como o Sting — brincou ele. "Sabe, um cara normal, e extremamente talentoso também. Alguém que não tivesse que estar no limite entre a vida e a morte em cada instante de sua vida."
Guitar World: As atitudes de Jim são bastante reverenciadas agora. Aquilo era engraçado na época?
Robby Krieger: Aquilo sempre foi frustrante. Tínhamos uma banda que todos sabíamos possuir potencial para ser algo realmente grande, mas Jim tentava sabotar aquilo tentando f*der tudo a todo instante. A gente marcava um ensaio, Jim não aparecia, e recebíamos uma ligação de Blythe, Arizona, dizendo que ele estava preso.
Guitar World: Mesmo assim, vocês foram incrivelmente produtivos. Vocês gravaram seis álbuns de estúdios em 3 ou 4 anos. A ética profissional dele era tão ruim assim?
Robby Krieger: Não. A música era tudo pelo qual ele vivia. Muitas vezes ele estava no escritório, e nós não. Ele até mesmo já chegou a morar lá por um tempo, porque aquilo era toda a vida dele. Todos nós tínhamos nossas vidas além do The Doors — ele não. E ele meio que se ressentia com aquilo. Ele sentia que estava se dedicando 24 horas por dia e nós não. E ele estava certo.
Mas sessões de gravação realmente entediavam ele. A gente ficava enrolando por tempo indeterminado até acertarem o som da bateria, e essa coisa toda, então não culpo por pirar. Paul Rothchild, nosso produtor, era muito perfeccionista.
Robby Krieger foi o autor de hits como "Light My Fire" e "Touch Me", bem como o arranjo flamenco de "Spa
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



A melhor banda ao vivo de todos os tempos, segundo Corey Taylor do Slipknot
Iron Maiden vem ao Brasil em outubro de 2026, diz jornalista
A opinião de Ronnie James Dio sobre Bruce Dickinson e o Iron Maiden
Megadeth anuncia show em país onde nunca tocou
Régis Tadeu explica o que está por trás da aposentadoria do Whitesnake
Graspop Metal Meeting terá 128 bandas em 4 dias de shows na edição de 2026 do festival
Os 11 melhores álbuns de rock progressivo conceituais da história, segundo a Loudwire
Viúva de Canisso acusa Raimundos de interromper repasses previstos em contrato
Os dois bateristas que George Martin dizia que Ringo Starr não conseguiria igualar
Steve Harris admite que a aposentadoria está cada vez mais próxima
Ouça "Body Down", primeira música do projeto Stanley Simmons
Os melhores álbuns de metal e hard rock em 2025, segundo o Consequence
A obra-prima do Dream Theater que mescla influências de Radiohead a Pantera
O defeito muito grave dos baixistas de heavy metal na opinião de John Entwistle
Quando David Gilmour salvou um show do Jimi Hendrix; "eles estavam muito nervosos"


A marcante música dos Doors que começou folk, ganhou sotaque latino e virou criação coletiva
O Jim Morrison que Roger McGuinn viu de perto, longe do mito do "Rei Lagarto"
"Estúpidos de doer"; a adorada banda que, para Lou Reed, concentrava tudo que ele odiava
As 20 piores cinebiografias da história na opinião da Classic Rock
Listed: TV americana elege os maiores bad boys da música


