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O megahit sertanejo que tornou competição nas rádios desleal, segundo Tico Santta Cruz
Por Gustavo Maiato
Postado em 18 de outubro de 2022
Que o sertanejo universitário é um fenômeno dentro da música brasileira isso não se discute. Em entrevista ao canal "Cara a Tapa", Tico Santta Cruz, dos Detonautas, comentou sobre a forte presença do estilo nas rádios do Brasil.
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Segundo Santta Cruz, os jabás dos sertanejos são difíceis de serem batidos. Ele lembrou que quando a música "Camaro Amarelo", de Munhoz & Mariano, surgiu, a coisa piorou ainda mais.
"No começo dos Detonautas, a internet não era muito forte. Para chegar em rádio, todo mundo sabe que tinha jabá das gravadoras. Eles faziam promoções para o artista tocar. Ao longo de anos, foi assim. Agora, a coisa ganhou outro patamar depois. Existia um valor igual para todo mundo. Quando entra o sertanejo, veio um potencial grande de investimento. São pessoas do agronegócio com poder financeiro. Eles elevaram o nível e as rádios botaram a régua muito alta. Os Detonautas foram de gravadora de 2000 até 2010. Nesse período, tínhamos acesso às rádios. Depois disso, fomos independentes. Mesmo antes, o patamar era tão alto... Na época do ‘Camaro Amarelo’, rádios sorteavam carros e televisões. Eles compravam espaços. Para o ouvinte da rádio, é legal ganhar um super prêmio ou uma promoção", explicou.
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A proposta de Santta Cruz para controlar quantidade de vezes que músicas tocam em rádios
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