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Peter Frampton reflete sobre o que deveria ter feito após sucesso de "Comes Alive!"

Por André Garcia
Postado em 15 de dezembro de 2022

Após tocar no Humble Pie ao lado de Steve Marriott no começo dos anos 70, em meados da década Peter Frampton já havia se lançado em carreira solo. Carreira essa que teve uma ascensão meteórica com o álbum "Frampton Comes Alive!" (1976) — o álbum ao vivo mais vendido da história.

Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

Bruce Dickinson

No entanto, após tamanho sucesso, sua queda foi tão rápida e vertical quanto sua subida. No começo dos anos 80, ele já havia caído no ostracismo, até ser resgatado por David Bowie em sua Glass Spider Tour.

Conforme publicado pela Ultimate Classic Rock, em entrevista para a Guitar World ele relembrou sua ascensão e queda:

"[O álbum 'Frampton Comes Alive!'] saiu e simplesmente explodiu. [De repente] me vi cercado de amigos que eu não tinha antes. Todo mundo queria dar pitaco, principalmente aqueles que esfregavam as mãos porque me viam como a galinha dos ovos de ouro."

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"Então, recebi uma ligação: 'Você está sentado? O álbum está no em primeiro lugar [nas paradas de sucesso]!' Eu não conseguia acreditar, mas na ligação seguinte me disseram que eu tinha quebrado o recorde de 'Tapestry', de Carole King, como álbum mais vendido de todos os tempos. Aí eu fiquei nervoso, porque eu sabia que não tinha como igualar aquilo."

"Aquele álbum me levou seis anos para compor, tinha minha melhor formação de palco até então. Eu senti como se já tivesse perdido antes mesmo de começar quando recebi aquela ligação. Foi aí que comecei a beber em exagero, querendo me anestesiar. A galinha dos ovos de ouro teve prisão de ventre no instante em que ouvi que eu era o maior, eu odiei ouvir aquilo. Para mim, aquilo mais me bloqueou criativamente do que qualquer outra coisa."

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O guitarrista encerrou dizendo o que ele agora, olhando em retrospecto, considera que deveria ter feito: "Eu tinha que ter contratado cada grande compositor disponível e sentado para escrever com eles. Teria sido a única forma de lidar com aquela situação."

Em outra entrevista, Frampton relembrou seu álbum seguinte, "I'm In You", como um erro que provocou sua derrocada.

Peter Frampton

Filho de um professor de artes, Peter Frampton conheceu David Bowie na escola antes de se tornar guitarrista. Em 1969, se juntou ao recém-saído do Small Faces Steve Marriott para formar um Humble Pie, misturando o hard blues do Led Zeppelin com influências de R&B e soul. Embora sua passagem tenha durado apenas dois anos, nesse tempo gravou seus quatro primeiros álbuns.

Como artista solo, sua consagração foi "Frampton Comes Alive!" — álbum ao vivo mais vendido de todos os tempos, e um dos álbuns duplos mais vendidos também. Com hits de arrasar quarteirão como "Baby, I Love Your Way" e "Show Me the Way", ele se consagrou o guitar hero do soft rock, abocanhando o público que achava Led Zeppelin muito pesado e preferia um The Eagles.

Nos anos seguintes, por outro lado, ele não conseguiu repetir o sucesso, e acabou estigmatizado como músico de um sucesso só. Após chegar a amargar o ostracismo, foi levado de volta aos holofotes por David Bowie ao participar do álbum "Never Let Me Down" (1987) e a épica Glass Spider Tour.

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Desde então, a carreira de Peter Frampton voltou aos trilhos, mas em outra escala, sem passar perto de repetir aquele sucesso dos anos 70. Sua discografia possui 21 álbuns, o último deles é "Frampton Forget the Words" (2021) — que brinca com o fato de ser instrumental com seu título, que significa "Frampton esquece as letras".

Bruce Dickinson

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Summer Breeze B

Fotos de Infância: Peter Frampton


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Sobre André Garcia

Sou redator e tradutor freelancer e escritor, autor do livro de contos Liber IMP. Ouço rock desde pequeno, leio coisas sobre bandas desde sempre e escrevo sobre ela já tem anos. Cresci como fã de Iron Maiden e paladino do rock, mas já me tratei. Hoje sou fã de nomes como Beatles, David Bowie, The Cure, Kraftwerk e Velvet Underground, e de cenas como a Londres psicodélica, a Nova Iorque proto-punk e a Manchester pós-punk. Escrevo notas e notícias rápidas para o Whiplash.Net visando compartilhar conteúdo relevante sobre música e cultura pop.
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