Brian May comenta frustração do Queen com a sonoridade de seu álbum de estreia
Por André Garcia
Postado em 24 de janeiro de 2023
O Queen se consagrou uma das maiores bandas já produzidas pela Inglaterra, lotando estádios ao redor do mundo. O marco inicial dessa jornada foi seu álbum de estreia, autointitulado, lançado em julho de 1973.
Conforme publicado pela Guitar World, em recente entrevista para a Total Guitar, Dr. Sir Brian May confessou que a banda ficou frustrada com a sonoridade de seu primeiro disco.
"Fomos jogados no estúdio, e em um sistema que se considerava uma forma de arte. o Trident Studios surgia com proeminência mundial, e [seu pessoal] pensou que tiraria de letra. Mas [o som do Queen] no Trident ficou muito morto, foi o oposto do que buscávamos. A bateria de Roger ficava em um pequeno cubículo, e todos os tambores tinham fita adesiva — estavam todos mortos e baixos."
"Me lembro de dizer a Roy Thomas Baker 'Esse não é o som que queremos, Roy!' E ele disse 'Não se preocupem, podemos consertar tudo na mixagem' — o que obviamente não é a melhor opção, né? Acho que todos nós sabíamos: isso não vai rolar! Isso também foi uma luta, porque o pessoal estava descobrindo [a gravação] multicanais, e sentia que tudo deveria ser multitrack."
"Aí você toca um solo e a primeira coisa que dizem é 'Vai querer duplicar a faixa?' E talvez você até queira, mas talvez não - porque às vezes você quer preservar a personalidade, a pegada e o sentimento no momento em que gravou aquela faixa.
"Então [tinha] uma quantidade imensa de overdubs [gravações adicionais] naquele primeiro disco, que eu agora diria que foram desnecessários, e talvez tenham deixado a coisa mais engessada do que poderia ter sido. Dito isso, considero aquelas músicas muito representativas de onde estávamos naquele momento. Estávamos evoluindo… Dá para ouvir no primeiro disco que estávamos encontrando nosso estilo."
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