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Dio: ele pediu as contas no Black Sabbath por causa dos créditos de "Live Evil"

Por Mário Pescada
Postado em 24 de janeiro de 2023

A passagem de Ronnie James DIO pelo BLACK SABBATH deixou como marcas os ótimos discos "Heaven And Hell" (1980), "Mob Rules" (1981) e "Live Evil" (1982), além de mágoas por alguns bons anos no baixinho mais carismático do metal, como relata o livro "Dream Evil: DIO Nos Anos 80" (2022), do jornalista canadense Martin Popoff, lançado no Brasil através da Editora Denfire.

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Um dos assuntos abordados no livro foi o motivo, inicialmente banal, que fez DIO pedir as contas do gigante BLACK SABBATH. E qual seria esse motivo? Acreditem, a forma e ordem em que o nome dos integrantes do grupo foi listada nos créditos do disco "Live Evil" (1982).

Em uma das muitas entrevistas recuperadas por Popoff, há esse desabafo: "Foi-me perguntado muitas vezes, por que deixei o RAINBOW. Escolhi não dizer nada na época porque Ritchie (Blackmore) é um amigo meu. E não importa o que foi escrito na imprensa, eu nunca disse nada de mal. No entanto, com o Sabbath, li muitas coisas sobre as quais devo responder. Se você olhar para o "Heaven And Hell", notará que os créditos de composição estão listados em ordem alfabética. É Butler, Dio, Iommi e Ward. No "Mob Rules", depois que Bill foi embora, é Butler, Dio e Iommi. Já no álbum ao vivo, é Iommi - obviamente ele é o mais importante - Butler em seguida, e então vem "Ronnie DIO", nem mesmo "Ronnie James DIO", que é o nome que eu uso. É fácil notar as referências políticas em voga".

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Já havia antes mesmo do disco ser lançado um stress entre os membros por conta de boatos que diziam que DIO e Vinny Appice estariam modificando suas performances em estúdio no "Live Evil" (1982) nas costas de Tony Iommi e Geezer Butler.

Ainda na mesma entrevista, DIO continuou: "Por que Vinny Appice recebeu créditos depois que Geoff Nicholls, que é um tecladista comum? Meu cachorro toca teclado melhor do que Geoff Nicholls. Ele não contribuiu com nada e fez overdub em todo o álbum ao vivo. E o monstro Vinny Appice recebe esse tipo de crédito? O que é isso? Cacete, estou puto. E estou puto pelo Vinny também. Estou chateado com o que foi dito sobre mim, mas o que eles fizeram com Vinny é imperdoável. Fiquei desapontado com o tratamento que eles estão dando a bons músicos. Acho que eles querem cobrir suas cagadas e dobrar a imprensa a seu favor, porque ainda são o BLACK SABBATH. Por que eles voltaram para Don Arden, seu antigo empresário? Ele queria Ozzy de volta à banda e eles não queriam nada com o Ozzy. Então, quando eles têm problemas, quem é a primeira pessoa para a qual correm? Don Arden. Quem foi a primeira pessoa para quem eles ligaram para me substituir? Ozzy. Ainda estão vivendo no final dos anos 60".

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E a espinafrada continha ainda uma baita cutucada: "O BLACK SABBATH tem uma identidade que eles se recusam superar. Eles têm medo de dar um passo para fora do final dos anos 60, início dos anos 70. Vão querer voltar ao velho som do BLACK SABBATH, que é basicamente guitarra e baixo. Como eles são os dois membros restantes, colocarão os vocais lá atrás na mixagem e a bateria será praticamente não existente".

Anos depois, de cabeça mais fria e curtindo o sucesso pelo DIO, enquanto o BLACK SABBATH dava algumas escorregadas, ele filosofou: "Devo dizer que, às vezes, quando estou relaxando, à noite, reflito sobre a situação. Penso nas coisas ruins que aconteceram no passado, sobre pessoas com quem eu estava envolvido, sobre as pessoas que, como você sugeriu tão gentilmente, não são tão grandes quanto nós no momento. E admito que, sim, princípios de sorriso podem começar a aparecer um pouco. Mas, principalmente, gosto de pensar nos bons tempos, sobre o quanto era divertido trabalhar com o RAINBOW e especialmente com o BLACK SABBATH. Veja bem, eu realmente gosto de Tony, Geezer e Bill. Acho que eles nunca saberão exatamente o quanto".

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Na verdade, com exceção de Bill Ward, eles saberiam sim, já que anos depois seria lançado "Dehumanizer" (1992) com a mesmíssima formação de "Live Evil" (1982)!!!

"Dream Evil: DIO Nos Anos 80" (2022) pode ser encomendado diretamente com a Editora Denfire ou em lojas físicas. São 176 páginas em papel couchè 115g, acompanha o livro um card do mesmo tamanho com imagem do material de divulgação da época do single "We Rock" e um adesivo com a capa de "Holy Diver" (1983).

Foto: Reprodução
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Sobre Mário Pescada

Mineiro, leitor compulsivo, ouvinte de todas as vertentes do rock - do blues ao grindcore. Valoriza mais a honestidade e entrega em cima do palco do que a técnica. Guarda os flyers dos shows que vai como se fossem relíquias.
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