Sid Wilson usou a violência para provar que era maluco o suficiente pra entrar no Slipknot
Por Bruce William
Postado em 20 de fevereiro de 2023
Formado em 1995 em Des Moines, Iowa, o Slipknot se consolidou pelo seu som pesado, agressivo e experimental, bem como por suas apresentações ao vivo altamente energéticas e teatrais, sendo uma banda atípica composta por nove membros que usam máscaras distintas e uniformes personalizados, o que contribui para sua imagem de "loucos".
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A música do Slipknot geralmente é caracterizada por letras obscuras e perturbadoras que exploram temas como raiva, medo, alienação e isolamento social. O som da banda é uma mistura de vários gêneros, incluindo metal, rock alternativo, hip-hop e industrial. Eles são conhecidos por usar uma variedade de instrumentos, incluindo percussão, teclados e samples eletrônicos, para criar uma paisagem sonora única e envolvente.
Além disso, as apresentações ao vivo do Slipknot são famosas por sua intensidade e teatralidade. Os membros da banda usam suas máscaras e uniformes personalizados para criar uma imagem coletiva distinta e perturbadora, que é frequentemente associada à ideia de uma "gangue de loucos". O uso de pirotecnia, efeitos visuais e de iluminação também contribui para o impacto emocional das apresentações ao vivo do Slipknot.
Então é mais que previsível que fazer audição para uma banda assim não é uma coisa exatamente convencional, e parece que o principal requisito é você ter que comprovar que possui um grau de loucura suficiente para encarar o desafio. Não foi diferente para Sid Wilson, que foi tão longe a ponto de quase nocautear um de seus futuros colegas de trabalho, Shawn "Clown" Crahan, para provar que era o homem certo para o trabalho.
Conforme conta o Loudwire, Wilson diz como foi que aconteceu: "Eu já estava ensaiando com a banda, criando algumas partes e estava tudo seguindo. Mas antes de firmar o compromisso eu precisava ver os caras ao vivo. Eles falavam o tempo todo: 'Somos loucos, somos loucos. Nós usamos máscaras, somos loucos'. Eu disse ok, também sou louco, acreditem em mim".
E não tardou para surgir a oportunidade perfeita para que ele demonstrasse em que nível estava seu grau de loucura, quando a banda estava tocando "Tattered & Torn" num show ao vivo. Naquele momento, Wilson descobriu o que tinha que fazer quando viu Crahan começando a cantar "Kill me", e saindo disparado abrindo seu caminho na multidão para causar a completa destruição no público.
"Ele ia no meio do pessoal e lutava com os garotos, amarrava as pessoas com os cabos do microfone e arrastava elas pelo chão. E era assim em todos os shows, eu não sabia, nunca tinha visto o show antes", conta Sid. "Então pude vê-lo olhando pra mim através da máscara, e ele começou a cantar 'Kill me', e eu vi ele saindo de trás do tambor e pensei: 'Ele está vindo pro meu lado, ele quer me provar que eles são loucos - e eu sou completamente louco. Pensei: 'É isso aí!'. Saí correndo, passando por cima das pessoas, subindo nos ombros delas e pulando pra frente. Eis que estou caminhando sobre a multidão. E cheguei lá em cima, e ele estava pronto pra sair do palco. Ele olhou pra baixo e pra cima, e lá estava eu".
Wilson conta que ele pulou em Crahan e deu seis cabeçadas. Ele já se preparava pra sétima quando Crahan o jogou longe e despencou no chão. Rastejando de volta até onde estava Joey Jordison (baterista), Crahan disse: "Não quero nem saber o que vão dizer, aquele cara ali está na banda". O resto é história.
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