Robert Trujillo fala da promessa feita para Cliff Burton, e diz que nunca pisará na bola
Por Bruce William
Postado em 11 de fevereiro de 2023
Caso ainda estivesse entre nós, Cliff Burton teria comemorado 61 anos de idade na sexta-feira, 10 de fevereiro, pois foi neste dia que ele nasceu lá no ano de 1962 em Castro Valley, pequena cidade que hoje tem cerca de 50 mil habitantes na Califórnia.
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E dentre os músicos que o reverenciam está Robert Trujillo, que sucedeu Jason Newsted em 2003 ocupando atualmente no Metallica o posto que foi de Cliff, falecido em 1986. Robert disse que ele sempre se esforçaria para honrar o legado do baixista que deixou marcas profundas na sua banda e tocar suas músicas da melhor maneira possível. Cliff é amplamente considerado um dos mais influentes baixistas da história do metal e Robert tem sido elogiado pela sua habilidade de capturar a essência da música de Cliff enquanto adiciona sua própria personalidade e estilo.
Em um trecho do livro de Joel McIver "To Live Is To Die: The Life and Death of Metallica's Cliff Burton", publicado recentemente pela Bass Player e transcrito pelo Guitar World, Robert relembra o legado de Cliff Burton.
"Cliff foi absolutamente incrível para o Metallica. Suas ideias, sua presença e o direcionamento que ele estava dando para o baixo e o metal eram muito especiais. Ele tinha uma presença marcante de palco, tocava o que achava que era pra ser tocado, e esse era seu grande trunfo, sua atitude era 'Vou tocar o que estou sentindo, que se dane se você não gostar!'".
Robert revela então uma promessa que ele fez para Cliff: "Quando fiz a audição para o Metallica em 2002, eu estava tocando na banda de Ozzy Osbourne com um dos melhores amigos de Cliff, Mike Bordin do Faith No More. Eu ficava na casa de Mike em São Francisco e na sala de hóspedes, onde eu praticava, havia uma foto imensa do Cliff. Então num dia qualquer, às duas da manhã, olhei pra cima e observei a foto. Na verdade, eu falei com a foto. Eu disse: 'Cliff, não vou te decepcionar, eu prometo. Vou dar o melhor de mim'".
O baixista confessa que aquilo mexeu com ele: "De certa forma, me sinto conectado a Cliff. É como se eu o conhecesse. Quando aprendi a tocar 'The Call of Ktulu' eu foquei diretamente nas partes de baixo de Cliff e me sinto orgulhoso disso. Eu realmente queria saber, sentir e absorver aquilo na minha alma, então gastei tempo naquilo".
Em seguida, Robert ainda faz um comentário sobre a relevância de Cliff para a banda: "Sem querer faltar ao respeito com meus irmãos no Metallica, mas o Cliff era mais velho que os caras e, em muitos sentidos, muito mais músico. Ele tinha muitas habilidades criativas, era um 'músico para músicos'. Ele tocava piano e conhecia música clássica, além de ser fã do Lynyrd Skynyrd. Costumava pedir para Kirk lhe mostrar solos do Lynyrd para que tocasse no baixo, e poucos baixistas faziam assim naqueles tempos. Achei isso incrível. Cliff tinha muita força e presença em vários diferentes níveis".
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