A lição de moral que a vocalista do Arch Enemy dá aos críticos do veganismo
Por Emanuel Seagal
Postado em 20 de março de 2023
O músico, ativista, e produtor norte-americano Moby lançou "Punk Rock Vegan Movie", um documentário que aborda a história do punk rock e sua conexão com o veganismo e ativismo em prol dos animais. Alissa White-Gluz (Arch Enemy) e seu namorado Doyle Wolfgang Von Frankenstein (Misfits) são alguns dos vários músicos entrevistados.
O guitarrista do Misfits, que fez sua transição ao veganismo quando começou seu namoro com Alissa, comentou como cuida da sua dieta quando está em turnê e não poupou críticas aos carnívoros: "Quando tocamos música assim, é agressivo. Sair em turnê e continuamente tocar em alto nível, é preciso ter consciência da sua saúde, é como ser um atleta. Eu sempre levo comida. Quando dou autógrafos em algum lugar, metade da minha mala é comida. Mingau de aveia, proteína em pó e amendoim. Quando eu e Alissa começamos a namorar, ela me mostrou vários vídeos (sobre a matança de animais). Eles eram horríveis. Eu os assisti, estávamos sentados lá, chorando, e percebi estarmos pagando pessoas para fazer aquilo. Muita gente não entende isso. Eles pensam: 'Não estou matando eles.' Está, sim, você está pagando para alguém matar por você."
Alissa, que não consome produtos de origem animal há duas décadas, acrescentou: "As pessoas têm uma visão completamente retrógrada que pensam que comer carne e usar couro é 'ser fod*', e acham que ser vegano é se conformar, quando, na verdade, é o oposto."
Em outro ponto do documentário, John Joseph, vocalista do Cro-Mags, questionou: "Por que você acha que eles levam os animais a noite? Eles não querem que você veja o que acontece. Agora é crime ir lá filmar. Por que diabos você acha que é assim?"
O documentário "Punk Rock Vegan Movie" pode ser conferido gratuitamente clicando no player abaixo. Segundo Moby, o objetivo da obra é "lembrar as pessoas da urgência de adotar as ações e éticas do ativismo original do punk rock", e o material foi disponibilizado gratuitamente por considerar ser um trabalho de "amor e ativismo".
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