Richie Faulkner diz entender a rejeição que sofreu por parte dos fãs do Judas Priest
Por André Garcia
Postado em 11 de maio de 2023
Se bandas são como casamentos, o divórcio entre Downing e o Priest aconteceu em 2011, após 42 intensos anos de relacionamento. E com a separação quem mais sofre são os filhos, quer dizer, os fãs. Muitos deles lidaram com o luto da separação odiando o substituto (como se fosse um indesejado padrasto), independentemente de quem fosse — nem mesmo Jimi Hendrix ressuscitado e pintado de ouro escaparia.
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Conforme publicado pela Blabbermouth, em recente entrevista para a That Metal, Richie Faulkner relembrou a rejeição que sofreu quando se juntou a Rob Halford e companhia:
"A internet é a internet, e isso faz parte do mundo em que vivemos agora, mas você faz o que pode da melhor maneira que pode. Eu consegui a vaga — os caras da banda escolheram a mim — e você tem que seguir em frente com isso. Mas, é claro, vai ter negatividade."
"Substituir K.K. [Downing] depois de 40 anos…", prosseguiu. "Substituir qualquer um depois de 40 anos vai ser um choque para muitos dos que acompanharam a banda por tanto tempo. Então, eu entendo totalmente aquilo; [como fã] eu provavelmente teria sentido o mesmo. Mas acho que as pessoas entenderam que eu não estava lá para substituir ninguém: ele saiu, e eu entrei... Eu jamais poderia substituir o Ken [K.K.]. Ken é Ken! Eu tenho que respeitar o legado dele e seguir em frente com a minha própria parada, e isso é tudo o que posso fazer. Mas, claro, você vai receber negatividade. Isso faz parte do mundo em que vivemos hoje."
"O pessoal tinha acompanhado o [Judas] Priest por 40 anos, então imagina só… Eles, que amam tanto a banda e a acompanharam por tanto tempo, aí de repente tem uma grande mudança como essa. Nem todo mundo vai ficar feliz com isso. E agora todos temos o poder de expressar nossa opinião publicamente, e é isso aí. Como disse, eu mesmo poderia ter pensado o mesmo se… sei lá, estou tentando enxergar por outra perspectiva. Se algo que estivesse por aí há 40 anos mudasse assim, eu poderia ter tido o mesmo tipo de opinião. É uma reação humana natural, com certeza. Mas isso é só porque eles gostam muito", concluiu.
Com Richie Faulkner o Judas Priest lançou seus dois trabalhos mais recentes: "Redeemer of Souls" (2014) e "Firepower" (2018). Ambos foram bem recebidos pelos fãs como uma volta às raízes (principalmente o segundo) após o ambicioso álbum duplo conceitual "Nostradamus" (2008).
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