Paulo Ricardo escrevia "RPM" com cocaína e depois todos cheiravam o "RPM"
Por Gustavo Maiato
Postado em 09 de maio de 2023
Em vídeo no seu canal no YouTube, Júlio Ettore trouxe relatos de integrantes históricos do RPM, como Paulo Ricardo e Fernando Deluqui, sobre como a cocaína era farta em meados dos anos 1980 e isso prejudicou a banda.
"O RPM teve uma primeira fase até 1987. As drogas entraram, afetaram o cotidiano e contribuíram para que eles não se tolerassem mais. Não foi o único fator para o fim da banda, mas ajudou muito. As drogas entraram no cotidiano da banda antes mesmo de eles estourarem. Em 1984, começaram a cheirar cocaína com uma frequência maior. Nos anos seguintes, isso ficou sob controle e não produziu nenhum episódio complicado.
Em 1986, o P.A começou a ter muitos problemas com a bebida. Ele aparecia em reuniões com patrocinadores bêbados. Eles cheiravam no banheiro das emissoras de rádio quando iam dar entrevistas. O Deluqui contou que os traficantes apareciam para vender. O Paulo Ricardo contou que eles escreviam ‘RPM’ com pó e cheiravam o ‘RPM’. Ele cronometrou os intervalos entre as cheiradas e deu três minutos e meio".
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