Para Dave Mustaine, só um ex-Megadeth já "fez algo de significativo"
Por André Garcia
Postado em 24 de junho de 2023
Faz parte da rotina de um ex-Megadeth as ocasionais e inesperadas chibatadas da língua afiada de Dave Mustaine. Ele agora declarou que só um ex-integrante fez algo expressivo fora da banda.
O ano de 2023 certamente já está marcado na memória dos fãs de Megadeth como o ano do reencontro da banda com Marty Friedman — o mais querido dos muitos de seus ex-guitarristas. Em passagem turnê pelo Japão, país onde o guitarrista reside há anos, em 27 de fevereiro ele fez uma participação para lá de especial tocando clássicos da sua era: "Countdown To Extinction", "Tornado Of Souls" e "Symphony Of Destruction".
Conforme publicado pela Blabbermouth, em recente entrevista para Oran O'Beirne, da Bloodstock TV, Mustaine relembrou aquela ocasião e declarou que Friedman foi o único ex-integrante que fez algo de significativo após sair do Megadeth.
"Realmente, envolveu muitas emoções, parecia mesmo como nos bons e velhos tempos. Além disso, Marty se tornou bem conhecido por si próprio desde então. Entre todos os ex-integrantes do Megadeth, parece que Marty é o único que realmente conquistou algo. Sem ofensas aos outros caras, mas contra os fatos não tem argumentos. Se você olhar para as vendas e tudo mais, Marty é o único que realmente fez algo significativo. E [eu curti] poder visitá-lo em seu próprio mundo, foi legal vê-lo fora do seu ambiente. Além disso, quando ele chegou, teve muito interesse em relação a algumas coisas para tornar o show realmente incrível. Ele quis repassar todas as músicas que tocaríamos várias vezes, para garantir que tudo fosse sensacional. E, é claro, Marty, sendo o Marty, ele hipnotizou a todos, inclusive a mim. Foi difícil assistir ele e fazer meu trabalho ao mesmo tempo. O que eu realmente queria era sentar lá e ficar vendo Kiko [Loureiro] e Marty tocarem juntos, porque os dois são alguns dos melhores guitarristas do hard rock e heavy metal atualmente, e vê-los tocar juntos foi impressionante."
Ao The Jasta Show, Marty Friedman contou que o reencontro com a banda que o consagrou foi ótimo: "Foi como dois amigos do ensino médio dizendo 'Bora fazer um som juntos'. Foi tão incrivelmente informal. E acho que é assim que deveria ser. Nós só conversamos sobre algumas músicas. Eu queria tocar duas, mas Dave disse: 'Por que não tocamos mais uma?' E eu fiquei tipo: 'Beleza, ótimo.' [...] Tudo deu certo, e nos divertimos pra caramba."
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