Regis Tadeu discute se o mercado de vinis é uma farsa ou se ainda tem relevância
Por Bruce William
Postado em 22 de junho de 2023
Neste vídeo, o jornalista e crítico musical Regis Tadeu discute sobre o ressurgimento do vinil e o impacto dos serviços de streaming na forma como as pessoas consomem música. Ele menciona que, apesar do mercado do vinil ainda ser pequeno em comparação com as plataformas de streaming, indica um renascimento, especialmente entre um nicho de consumidores. "De uma certa forma estão, pelo menos, tentando ouvir música como se fazia no passado". Regis também destaca que, embora algumas pessoas comprem vinis apenas por questões estéticas, elas ajudam a compor um pequeno número de resistência contra os serviços de streaming.
Ele observa que artistas como Taylor Swift e Harry Styles têm vendido LPs surpreendentemente bem, especialmente para uma geração mais jovem. "É um pequeno respiro de uma geração que está descobrindo este tipo de prazer" diz Regis, explicando que isto pode ser interpretado como uma reação à saturação de música nos serviços de streaming. Ele ressalta ainda que a popularidade do vinil não chegará a um patamar equivalente ao dos streamings, a não ser que as empresas de streaming abram falência, pois há um forte investimento nesse modelo de negócio. Ele conta que sente uma ponta de felicidade quando vê essa nova geração tentando se envolvendo com LPs, mesmo que seja usando equipamentos dos pais. "O importante é que eles ouçam música, isso que é fundamental".
No entanto, Regis também aponta que o serviço de streaming está prejudicando uma grande parcela de artistas, estimulando apenas os mais estabelecidos a continuar fazendo turnês, que ainda são altamente lucrativas. "Mas muitas vezes essas turnês, e aí que é o ponto, o combustível dessas turnês vêm também do público que consome esses artistas nos spotifys da vida, então é muito maluco, é uma situação muito doida!", finaliza.
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