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Corey Taylor detona Rick Rubin: "Superestimado e excessivamente remunerado"

Por André Garcia
Postado em 17 de junho de 2023

Rick Rubin é um dos produtores que mais carregam sucessos na bagagem. Corey Taylor, no entanto, odiou trabalhar com ele no "Vol. 3: (The Subliminal Verses)" (2004), do Slipknot.

Às vezes parece que Rick Rubin é o Midas da música. Nos mais diversos gêneros, ele já assinou obras-primas: o hip hop do Run D.M.C., o folk de Johnny Cash, o metal do Slayer, o funk rock do Red Hot Chili Peppers, o nu metal do System of a Down… mas nem tudo são flores. Há também aqueles que não ficaram satisfeitos: como Ozzy Osbourne e Geezer Butler em relação a "13", do Black Sabbath.

Entra nessa lista também Corey Taylor, que, conforme publicado pela Far Out Magazine, muitas vezes já deixou clara sua insafisfação..

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Antes mesmo do lançamento de "Vol. 3: (The Subliminal Verses)", o vocalista foi até a MTV falar sobre o novo trabalho. O entrevistador observou que Rubin tem fama de ser um produtor ausente no estúdio, e perguntou se com o Slipknot ele apareceu:

"De vez em quando, sabe?", respondeu Taylor. "Ele se jogava em cima do sofá, mexia na barba, acenava com a cabeça e ia embora. Bem, muita gente tem problemas com a forma como ele trabalha. [...] Mas, no final das contas, é o resultado que realmente importa, e acredito que o álbum falará por si só."

Para a Revolver em 2008, ele deu maiores detalhes sobre aquela produção:

"Não faço ideia de como é trabalhar com Rick Rubin: só o vi umas quatro vezes. Rick Rubin é um cara legal. Ele fez muita coisa boa por muita gente, só que por mim ele não fez nada. Não estou feliz com os vocais daquele disco. Não tive muita participação em nada. Tiveram vários takes que achei muito melhores do que os que foram usados. [...] Minhas performances poderiam ter sido muito melhores — e parte disso foi minha culpa. Eu estava saindo de um coma alcoólico. Mas não me consultaram sobre várias coisas. Meus vocais melódicos ficaram legais, mas os vocais pesados não ficaram tão bons. E eu lamento que Rubin simplesmente não estivesse lá. Ele tinha oito projetos diferentes ao mesmo tempo. Estávamos sendo cobrados quantias absurdas de dinheiro. Para mim, se você vai produzir algo, você tem que estar lá, p*rra. Não importa quem você seja."

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Anos depois, em 2011, Taylor ainda estava com Rick Rubin entalado na garganta — tanto que durante um show solo falou:

"Rick Rubin aparecia por 45 minutos por semana. Rick Rubin deitava no sofá, e traziam um microfone até seu rosto para que ele não precisasse se mexer. Daí ele dizia 'Toca para mim'. Ele ficava de óculos escuros o tempo todo. Eu respeito o que Rick Rubin fez, mas ele hoje é uma sombra do que ele já foi. Ele é superestimado, é excessivamente remunerado, e eu nem f*dendo vou trabalhar com ele de novo enquanto eu viver."

No podcast Let There Be Talk, de Dean Delray, em 2019 Corey mais uma vez detonou o produtor:

"Quando chegou a hora de trabalhar com Rick, ele simplesmente não estava presente. Parecia que ele tinha seis projetos diferentes acontecendo ao mesmo tempo. Tipo, 'Ah, estou trabalhando com o U2 agora', e eu, tipo, 'A gente ainda está no estúdio, cara!' Sinceramente, só foi depois de terminarmos os vocais na casa dele que eu o vi mais de uma vez por semana. Para mim, ele era o outro produtor... [Rick era] um cara legal, mas o [Greg] Fidelman estava lá do começo ao fim com a gente, cara. Ele estava lá, às vezes, das seis da manhã até as quatro da manhã, tipo, todos os dias, quando precisávamos dele."

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Quase 20 anos depois, em 2022, no entanto, Corey Taylor soou mais compreensivo ao falar sobre o produtor para a Apple Music:

"Vou ser honesto. Acho que o problema estava mais comigo do que com ele. Ele trabalha do jeito dele e sempre trabalhou assim. Eu que não estava acostumado a trabalhar daquele jeito. Eu era um cara jovem, recém-sóbrio. Sendo um vocalista e estando sóbrio, [eu estava, tipo:] 'Preciso da sua atenção, Rick! Eu preciso!' Então, isso era eu sendo jovem, inseguro, precisando de orientação — que recebi de Greg Fidelman. Todos os engenheiros do Rick são basicamente seus substitutos. Você percebe isso quando trabalha com ele."

Corey também se descreveu como possuidor de "uma ferida aberta que precisava cicatrizar. Eu não tinha ninguém lá para me ajudar. Então, eu culpava muito ele — olhando em retrospecto, provavelmente mais do que deveria. Me sinto mal por isso. Espero que um dia eu consiga me reconciliar com ele."

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Sobre André Garcia

Sou redator e tradutor freelancer e escritor, autor do livro de contos Liber IMP. Ouço rock desde pequeno, leio coisas sobre bandas desde sempre e escrevo sobre ela já tem anos. Cresci como fã de Iron Maiden e paladino do rock, mas já me tratei. Hoje sou fã de nomes como Beatles, David Bowie, The Cure, Kraftwerk e Velvet Underground, e de cenas como a Londres psicodélica, a Nova Iorque proto-punk e a Manchester pós-punk. Escrevo notas e notícias rápidas para o Whiplash.Net visando compartilhar conteúdo relevante sobre música e cultura pop.
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