O ícone do rock que Rob Trujillo aprendeu a amar por causa do seu pai
Por Bruce William
Postado em 13 de agosto de 2023
Antes de entrar no Metallica em 2003 substituindo Jason Newsted, o baixista Robert Trujillo já era bastante respeitado pelo seu trabalho com bandas como Suicidal Tendencies, Infectious Grooves, Mass Mental, Jerry Cantrell, Black Label Society e Ozzy Osbourne, onde demonstrou sua habilidade técnica e estilo único de tocar. Sua experiência diversificada em gêneros como punk, funk e metal contribuiu para sua versatilidade como músico.
Sua entrada no Metallica ficou marcada por sua performance energética no palco e sua capacidade de manter a base rítmica sólida, bem como suas contribuições criativas para as músicas do grupo. E além de seu trabalho com o Metallica, Trujillo também é conhecido por seu estilo de tocar agressivo, técnicas de slap no baixo e presença carismática no palco. Ele é admirado por sua habilidade de se destacar em músicas complexas e também de trazer um novo dinamismo à música da banda.
Em 2014, Rob revelou para a Classic Rock que um trabalho clássico do rock marcou sua infância: "Abraxas", segundo álbum do Santana, lançado em setembro de 1970, que traz uma mistura muito bem equilibrada e bem feita de música latino-americana com rock, blues e jazz, fusão esta que se tornaria a marca registrada da banda.
"Meu pai tocava violão flamenco como hobby e costumava ouvir muito Santana. Era início dos anos setenta, eu devia ter por volta de nove anos. O 'Abraxas' tinha 'Black Magic Woman'. Eu era atraído pelo toque latino dessa grande música de rock. Eu sentia que Santana tinha uma amplitude dinâmica muito forte. Ele inseria riffs pesados de guitarra que deixavam todos animados, e com o uso da percussão ficava aquela coisa meio indígena no ritmo, na batida, no fluxo da música. Sem esquecer todos aqueles momentos instrumentais lindos e agradáveis", disse Rob.
"A capa do álbum também era realmente fascinante", prossegue o baixista. "A arte era psicodélica e alucinante, com mulheres bonitas que te faziam olhar e pensar: 'Uau'. Muitas emoções eram despertadas com aquele disco. O Santana está no meu filme Jaco (um documentário sobre o falecido virtuoso do contrabaixo de jazz Jaco Pastorius), e eu o vi tocar algumas vezes. A primeira vez que o vi foi com meu pai, por volta de 1980. Meu pai me transmitiu o amor que ele tinha por ele, e eu estou venho mantendo isso vivo", finaliza.
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