As visões de João Gordo e Edgard Scandurra sobre exagero da patrulha ideológica
Por Gustavo Maiato
Postado em 03 de setembro de 2023
A "patrulha ideológica" é um termo frequentemente usado para descrever a ação de indivíduos, grupos, ou instituições que buscam monitorar e policiar as opiniões, crenças e expressões das pessoas em relação a questões políticas, sociais ou ideológicas.
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Geralmente, esse termo é usado de forma pejorativa para criticar aqueles que tentam impor uma visão particular sobre o que é correto ou aceitável em termos de pensamento e discurso. A patrulha ideológica pode ocorrer em diferentes contextos, como nas redes sociais, na mídia, nas instituições educacionais e em debates públicos.
Em entrevista no Superplá com João Gordo (Ratos de Porão) e Edgard Scandurra (Ira!), Gordo comentou sobre o tema.
"Eu acho isso muito bom, mas às vezes a política e a polícia ideológica exageram, né? Ficam pegando no pé de todo mundo. Esse negócio do anarcocapitalismo é complicado, hein? Eu não sabia o que era, fiquei sabendo e ainda não entendi muito bem. Tem também os neopentecostais!
Nessa época que começamos, éramos apenas uns moleques, cara. Vocês do Ira! eram um pouco mais velhos. Eu estava totalmente envolvido com música e tudo mais, sabe como é, éramos um bando de jovens ligados nessa vibe. Não me ligava muito em questões ideológicas ainda."
Edgard Scandurra também deu sua opinião. "Mas eu acho que é melhor ter excesso do que deixar as coisas como estão, né? É melhor até ter esse excesso do que não poder falar as coisas de forma tão aberta sem ser considerado preconceituoso".
Já no podcast Sistema Solari, João Gordo comentou mais sobre o que acha da relação metaleiro x política.
"Muito amigo meu do metal é bolsonarista, mas comigo não troca ideia. Se abrir a boca, vai sair pau e não quero brigar com pessoas que tenho amizade por 30 anos. Conversamos sobre música. Agora, amigo punk que vira bolsonarista é complicado. O metaleiro não é politizado. É martelo de Thor, bigorna do Rei Arthur e tal. Agora, o punk é politizado. Se o cara é punk a vida inteira e vira fascista, o cara pegou 50 anos de punk, enfiou em um canudo e colocou no cu", disse".
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