Lars Ulrich responde se mudaria alguma coisa na discografia do Metallica
Por André Garcia
Postado em 29 de outubro de 2023
Em 2023, o Metallica lançou o 11º álbum de sua discografia, que é marcada por altos bem altos e pontos baixos bem baixos. Se por um lado teve a sequência de obras-primas de "Kill'Em All" (1983) a "Black Album" (1991), por outro tiveram também "Reload" (1997), "St. Anger" (2003) e "Lulu" (2011).
A maioria de seus fãs tem alguns trabalhos que gostaria que fossem varridos para baixo do tapete — como "Lulu", sempre empurrado para a discografia de Lou Reed. Ou então, aqueles em que desejavam que a banda tivesse tomado decisões diferentes — como o som da bateria em 'St. Anger').
Conforme publicado pela Far Out Magazine, em entrevista para o site oficial do Metallica Lars Ulrich disse não se arrepender de nenhum dos álbuns, pois todos fazem parte de um todo.
"O arrependimento é uma palavra interessante, porque carrega muito peso. Acredito que, como seres humanos, não podemos deixar de ter arrependimentos em relação ao que fizemos no passado. No entanto, o arrependimento não necessariamente significa que desejamos mudá-lo. Então, se você fizer a experiência de perguntar 'O que você acha do som de '...and Justice for All'?' Receberá 5.000 opiniões diferentes sobre como o álbum soa."
"Aí você se pergunta 'Você se arrepende disso ou daquilo?' Mas você não poderia ter o 'Black Album', do jeito que ele é (e se tornou) sem as escolhas feitas no '...and Justice for All'. Você não pode ter o 'Death Magnetic' [...] sem o 'St. Anger'. Tudo está interligado de alguma forma, o que torna a conversa inútil, em certo ponto, porque tudo faz parte de uma imagem maior. Creio ser muito bom em aceitar a jornada."
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