Scorpions, Rush e Roger Waters se manifestam sobre a guerra entre Israel e Hamas
Por Bruce William
Postado em 15 de outubro de 2023
Dentre as inúmeras personalidades que se manifestaram sobre a guerra entre Israel e Hamas está o Scorpions, que postou em suas redes sociais o vídeo mostrando um dueto entre Klaus Maine e Liel Kolet, gravado em 2006 para um programa de TV de Tel Aviv.
No post estão os seguintes dizeres: "Estamos profundamente chocados com os ataques desumanos que ocorreram nas primeiras horas do dia 7 de outubro contra o povo de Israel. Tantas vidas de civis inocentes foram tiradas; jovens dançando ao som da música em um festival, sonhando com Amor & Paz. As histórias que ouvimos dos sobreviventes são de partir o coração! Agora estamos rezando pela libertação dos reféns, e nossos corações e orações estão com as vítimas e suas famílias. Que Deus lhes dê a força para encontrar a paz nestes tempos muito desafiadores. Nós amamos vocês. Scorpions".
Rush fala sobre a guerra entre Israel e Hamas
Quem também se manifestou pelas redes sociais foi o Rush, em nota assinada por Geddy Lee e Alex Lifeson.
"Estamos profundamente consternados com as atrocidades brutais e dos atos monstruosos de assassinato a sangue frio cometidos pelo grupo terrorista Hamas - organização dedicada a destruir o Estado Judeu e a exterminar o seu povo. Nossos corações estão partidos pelo povo de Israel e os Judeus de todo o planeta enquanto eles processam esses terríveis acontecimentos. São atos obscuros de barbárie para os quais não é possível existir justificativa. Nossos corações também estão com todas as almas inocentes em Gaza que perderam suas vidas, foram feridas ou colocadas em perigo, como resultado deste desumano regime terrorista"
Roger Waters fala sobre a guerra entre Israel e Hamas
Roger Waters, que sempre esteve envolvido com o conflito, confessa em um triste vídeo publicado online que está arrasado com tudo que está acontecendo.
Vamos ver, na íntegra, a declaração feita pelo músico.
"Boa noite. Isto é o que escrevi há dois dias, em 11 de outubro de 2023, vou ler para vocês. O texto se chama apenas 'Gaza'. Meu coração está pesado, estou zangado e triste. Tenho coisas a dizer, obviamente. Tenho batido nessa tecla há quase 20 anos. Minha mensagem é simples: todos esses anos, pareceu para mim quase como se estivéssemos surdos aos apelos da Mãe Natureza por igualdade de direitos humanos para todos os nossos irmãos e irmãs. E direitos humanos iguais são o único antídoto para a guerra".
"No último sábado, ouvimos alegações de crimes de guerra, eu os condeno sem reservas. Tenho uma amiga palestina, Loma Algeria, ela vive em Beirute, ela me mandou uma mensagem no meio da noite para me dizer que onze membros de sua família, incluindo um primo de dois anos, foram mortos por bombardeios israelenses enquanto estavam no escuro em Gaza, no domingo à noite".
"Naomi Klein, em um artigo no (jornal) The Guardian ontem disse que isso não pode continuar. Concordo com Naomi Klein. Eis a minha sugestão do que deve ser feito. É apenas uma opinião. Isso é o que deve ser feito":
- Um: "Deve haver um cessar-fogo imediato e permanente. Não mais mortes por ninguém, incluindo o Hamas e as IDF. E agora? Como evitar futuros derramamentos de sangue".
- Dois: "Reúnam-se em uma grande mesa e elaborem os fundamentos de uma solução de um estado para toda essa bagunça horrenda. Uma baseada no respeito aos direitos humanos iguais sob o direito internacional. Um novo estado com direitos humanos iguais para todos os seus cidadãos, independentemente de sua etnia, religião ou nacionalidade anterior. Este novo estado seria, e escrevo isso em itálico, uma verdadeira democracia".
- Três: "Minha suspeita é que a Constituição do novo Estado precisaria incluir disposições para audiências de verdade e reconciliação, como tiveram na pós-apartheid África do Sul".
- Quatro: "Uma questão lateral. Obviamente, as Colinas de Golã não fazem parte de nada disso, elas fazem parte da Síria, a que pertencem. Então, esse é o sonho. Meu coração ainda está pesado, eu choro por todos os meus irmãos e irmãs na Terra Santa. Muçulmanos, Cristãos, Judeus, Drusos, Agnósticos e Ateus. Podemos todos olhar juntos para um mundo sem guerra? Acreditamos nos direitos humanos universais ou não? Sonhamos com um mundo onde todos os homens e mulheres sejam iguais perante a lei ou não?"
"Meu pai, de 1914 a 1944, sonhou esse sonho. Ele morreu na Itália lutando contra os inimigos para defender esse sonho. Eu sonho esse sonho também. Sem 'se', 'nem' e nem 'mas'. BS: Eu sonho esse sonho também. Portanto, a quem possa interessar, por favor, parem. Com amor, R."
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