Kiss: Paul Stanley revela que o dono de sua gravadora foi contra as maquiagens
Por André Garcia
Postado em 25 de dezembro de 2023
Uma das mais bem-sucedidas bandas da história do rock norte-americano, o Kiss se focou tanto no espetáculo que acabou (ainda) mais conhecido pela imagem do que pela música. Não que eu esteja menosprezando álbuns como "Alive!" e hits como "Detroit Rock City", mas as maquiagens simplesmente transcenderam o rock.
Você sabia que Neil Bogart, dono da primeira banda que assinou contrato com o Kiss, fez de tudo para o quarteto abandonar suas pinturas faciais? Em entrevista do começo deste ano para a Yahoo, o frontman Paul Stanley contou essa história.
"Quando ele nos contratou, queria que tirássemos a maquiagem. Quando Neil nos ouviu foi antes de nos ver pela primeira vez — 'Strutter' e 'Deuce' e 'Watching You' e 'She', acho que estavam na demo — ele quis nos contratar. Aí ele nos viu, e foi tipo, 'Opa! Opa! Opa!', sabe? E com a gente foi 'Bem, nós somos assim. Isso é quem somos. É tudo ou nada; vai ou racha."
"Em algum momento, quando a coisa chegou a 'Eu só contrato vocês se tirarem a maquiagem', [nós dissemos], 'Então não vai nos contratar.'"
Eventualmente, Neil deu o braço a torcer e contratou o Kiss com a maquiagem e tudo — o que provavelmente foi o maior acerto de toda sua carreira. Duas de suas críticas, entretanto, acertaram em cheio Paul Stanley: ele dizia que a maquiagem de estrela era "meio feminina", e que o vocalista deveria ser "mais macho" no palco.
Depois daquilo, o guitarrista por três apresentações usou uma maquiagem alternativa de bandido, mas acabou eventualmente retornando à boa e velha estrela — o que provavelmente foi o maior acerto de toda sua carreira.
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