Regis Tadeu diz que só um membro da Legião Urbana tocava bem e conta o que curte na banda

O jornalista e crítico musical Regis Tadeu é famoso por suas opiniões ácidas. No caso da Legião Urbana, Regis disse que Negrete, baixista já falecido que tocou em três álbuns, era o único do grupo de Renato Russo que sabia tocar bem.

Regis aproveitou para dizer uma característica da Legião que ele curte: o fato de as músicas ficarem na cabeça, independente se goste ou não da canção. Confira o corte abaixo do podcast Inteligência Ltda, que também contava com participação de Lobão e Paulo Baron.

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"O Legião Urbana, musicalmente falando, não era lá essas coisas. Tirando o Negrete, que era um bom baixista. Eu cheguei a ver a Legião em trio, aqui em São Paulo, com o Renato Russo cantando e tocando baixo. Agora, o Marcelo Bonfá e o Dado Villa-Lobos, como instrumentistas, são fraquíssimos. O grande apelo do Legião eram as letras e as melodias. Tinha uma coisa legal, que vejo em pouca gente, que mesmo se você não gostar, fica com ela na cabeça".

Em outra ocasião, Regis já havia se pronunciado sobre a Legião Urbana. "Minhas impressões iniciais não mudaram ao longo dos anos. Eles continuavam arrebanhando uma imensa legião de fãs histéricos e insuportáveis. Ao contrário dos Paralamas do Sucesso, que expandiram seus horizontes musicais, Renato Russo e seus colegas permaneceram fincados nas raízes folk pós-punk, se tornando cada vez mais dependentes das letras do Renato. Depois do lançamento de ‘Legião Urbana’ nós soubemos que existia um rock de Brasília, que era um amontoado de pretensos punks", disse.

A forte opinião de Regis Tadeu sobre o Legião Urbana