A surpresa de Zakk Wylde em consulta médica sobre o que o álcool fez com sua saúde
Por Emanuel Seagal
Postado em 30 de junho de 2024
Zakk Wylde foi diagnosticado em 2009, aos 42 anos, com coágulos sanguíneos nos pulmões e na perna, o que na época o forçou a cancelar shows, devido ao risco de uma embolia. Após o episódio, o músico anunciou que havia abandonado o álcool de vez. "O médico disse que se eu continuasse do jeito que estava indo, precisaria de um transplante de fígado aos 45 anos, e disse que meu pâncreas não estava tão longe. O que mais precisaria ser dito? Eu parei (de beber)", relembrou o músico há alguns anos em conversa com o Oregon Music News.
A Loudwire compartilhou um bate-papo com o guitarrista onde ele conta como foi uma conversa que teve com sua médica. "Eu disse: 'Doutora, como tive isso? Coágulo sanguíneo? Achei que você tivesse isso com 80 ou 90 anos.' Ela disse: 'Não, Zakk. Você pode pegar se for um motorista de caminhão, um piloto de avião, se ficar parado por algum período você fica suscetível a isso.' Eu falei: 'Uau! Bem, eu não fico muito tempo sentado. Eu me exercito, faço cardio, fico no palco por umas duas horas, uma hora e meia ou o tempo que for.'"
O que Zakk não havia considerado é o tempo em que passava sentado em viagens, tocando e praticando, ou mesmo em um pub bebendo. O músico não soube responder se os seus pais tiveram o mesmo problema de saúde, pois, segundo ele, ambos estão "na taverna de Deus". A médica fez uma revelação em seguida: "Eu não sei como dizer isso, pois como médica eu não acho que seja certo, mas, se você pegou isso dos seus pais, se isso foi hereditário, isso significa que todos seus anos bebendo e afinando seu sangue podem ter salvado sua vida." Zakk se virou para sua esposa e disse: "Tá vendo? Beber tem algo de positivo!" A esposa não riu da piada.
O Portal Drauzio Varella explica possíveis ações benéficas do consumo MUITO MODERADO do álcool, bem como as ações maléficas do consumo em excesso.
1) Consumidores de quantidades moderadas de álcool apresentam níveis de HDL ("o colesterol protetor") 10% a 20% mais altos do que os abstêmios;
2) A presença de álcool na circulação interfere com os mecanismos de coagulação do sangue, aumentando o tempo de coagulação. Com o sangue menos coagulável, haveria mais dificuldade para a formação de trombos nas artérias coronárias. A ingestão de quantidades maiores de álcool, no entanto, reverte essa relação, favorecendo a coagulação mais rápida e a trombogênese;
3) Beber moderadamente pode reduzir a probabilidade de infarto indiretamente, ao diminuir o risco de desenvolver diabetes do tipo 2, aquele que costuma se instalar na vida adulta. Beber muito, ao contrário, aumenta os níveis de glicose no sangue, indicador de aumento de risco para diabetes.
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