O clássico do Rock Nacional que marcou a vida de Chaene da Gama, do Black Pantera
Por Bruce William
Postado em 19 de julho de 2024
"Em Abril de 86 os Titãs entram no estúdio Nas Nuvens, no Rio de Janeiro para gravar o que seria um marco do rock no Brasil: 'Cabeça Dinossauro', o álbum que fez uma revolução na música brasileira, ninguém tinha feito ainda algo tão pesado e demolidor. O Brasil nunca teve letras tão diretas e objetivas e, mais que isso, o disco conseguiu um alto índice de vendas. O disco marcou o auge dos Titãs na cena roqueira e pode-se afirmar com toda convicção que depois de 'Cabeça Dinossauro' o rock brasileiro nunca mais foi o mesmo", disse Thiago Calsa Nunes em resenha sobre o álbum publicada aqui no Whiplash.Net há quase duas décadas e meia.
E até hoje o terceiro álbum de estúdio do Titãs é um dos grandes clássicos da história do Rock nacional, tendo influenciado artistas como Chaene da Gama, do Black Pantera, conforme depoimento do músico ao "Estadão Recomenda", em um evento especial dedicado ao chamado "Dia Mundial do Rock", relembrado somente no Brasil pois a ideia surgiu durante o Live Aid em 1985, quando Phil Collins disse que gostaria que esta data fosse celebrada como tal, vários convidados especiais indicaram o que consideram como "Grandes Discos do Rock".
Para Chaene, Rock é "estilo de vida, é legado" e, em seu caso, serve como arma para denunciar o racismo em todas as suas roupagens. "As bandas que eu mais gosto sempre puseram o dedo na ferida e usaram a arte como confronto. Hoje é a minha vida. Tenho uma banda de rock, mais que isso, uma banda de rock antirracista", diz o baixista do Black Pantera, que em seguida complementa: "O primeiro rock que eu botei para tocar foi o 'Cabeça Dinossauro', na vitrola do meu pai. É a primeira memória de ouvir e segurar um disco na mão".
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