Arch Enemy considerou possibilidade de encerrar a carreira após saída de Angela Gossow
Por João Renato Alves
Postado em 21 de novembro de 2024
A vocalista Angela Gossow foi responsável por elevar a popularidade do Arch Enemy após sua entrada, no início do século. Em 2014, os fãs levaram um choque quando ela anunciou a saída – embora continuasse trabalhando como manager da banda. Mas não foi só o público que ficou abalado.
Arch Enemy - Mais Novidades
Em entrevista à Metal Hammer, o baterista Daniel Erlandsson revelou que houve até a possibilidade de que o grupo acabasse ali mesmo. A opção foi discutida durante uma reunião, como o próprio explicou.
"A banda meio que se desintegrou. Lembro de termos uma reunião e você [dirigindo-se ao guitarrista Michael Amott] perguntando se queríamos continuar ou não. Vamos continuar? O que vamos fazer?"
À época, os músicos já tinham as composições que integrariam o álbum seguinte, "War Eternal", disponibilizado no mesmo ano. O trabalho marcou a estreia da canadense Alissa White-Gluz, já reconhecida no underground por seu trabalho com o The Agonist. Ainda assim, Amott não escondeu a insegurança com o momento, citando alguns de seus heróis.
"Trabalhamos muito duro naquele disco. Sabíamos que ele seria examinado e analisado. Foi um momento decisivo para nós, eu acho. Confesso que não tinha grandes esperanças. Quando o Iron Maiden mudou de vocalista [de Bruce Dickinson para Blaze Bayley], demorou muito para as pessoas se interessarem, mesma coisa quando o Black Sabbath mudou de vocalista. Essa é a era de onde eu venho, e eu sei que levou anos e anos para eles ganharem aceitação da base de fãs."
Ao mesmo tempo, o guitarrista ressaltou que a maneira como novidades são assimiladas atualmente foi um facilitador. "As pessoas se acostumam com as notícias muito mais rápido na era das mídias sociais. Ela [White-Gluz] foi ótima, as músicas foram ótimas, o som... tudo foi perfeito naquele disco, eu acho."
Nono álbum de estúdio do Arch Enemy, "War Eternal" também marcou a estreia do guitarrista Nick Cordle, que sairia pouco tempo depois. Seus melhores resultados em paradas internacionais foram o 5º lugar na Finlândia e o 9º na Alemanha.
Receba novidades do Whiplash.NetWhatsAppTelegramFacebookInstagramTwitterYouTubeGoogle NewsE-MailApps



Organização confirma data do Monsters of Rock Brasil 2026
Helloween retorna ao Brasil em setembro de 2026
A banda de metal extremo que é referência para Mark Tremonti (Creed, Alter Bridge)
Guns N' Roses homenageia seleção brasileira de 1970 em cartaz do show de São Paulo
O pior álbum que Dio gravou ao longo de sua carreira, segundo a Classic Rock
Bryan Adams retorna ao Brasil em março de 2026
Trivium agradece Greyson Nekrutman e anuncia novo baterista
Megadeth tem show confirmado em São Paulo para 2026
"Um cantor muito bom"; o vocalista grunge que James Hetfield queria emular
A música solo que Ozzy Osbourne não curtia, mas que os fãs viviam pedindo ao vivo
Megadeth "vai resistir ao tempo" melhor que outras de thrash, de acordo com Ellefson
A melhor música de "Let It Be", segundo John Lennon; "ela se sustenta até sem melodia"
As 10 melhores músicas do Iron Maiden, de acordo com o Loudwire
O rockstar brasileiro que até as músicas ruins são divertidas, segundo Regis Tadeu
A banda desconhecida que influenciou o metal moderno e só lançou dois discos

Michael Amott, do Arch Enemy, comenta aumento nos preços de ingressos para shows
Arch Enemy anuncia edição deluxe de "Blood Dynasty", que conta com três faixas bônus
Michael Amott, do Arch Enemy, presta bonita homenagem a Tomas Lindberg
Arch Enemy: "Nos chamar de Death Metal não faz justiça!"


