A polêmica nova prática da indústria que Sting defende: "Sou pago, então por que não?"
Por Gustavo Maiato
Postado em 16 de novembro de 2024
O cantor e compositor Sting abordou de forma descontraída a prática de artistas mais jovens que reinterpretam ou usam trechos de suas músicas em novas produções. Em entrevista ao LA Times (via Ultimate Guitar), o ex-líder do The Police afirmou que não vê problema em ser reinterpretado ou referenciado, destacando que isso mantém suas canções vivas e relevantes.
"Eu nunca me oponho quando alguém quer usar [minha música], porque sempre aprendo algo sobre ela que eu não sabia ou não tinha previsto", disse. "E eu sou pago, então por que não?"
Para Sting, o hábito de revisitar e recriar canções é uma forma de prolongar a vida de suas obras. "Isso as mantém atuais. As músicas são organismos vivos — você precisa continuar soprando vida nelas ou apresentando novos companheiros."
O músico, que acumula décadas de carreira, é frequentemente citado e homenageado por novos artistas, seja por meio de covers ou samples. Essa prática não só renova o interesse do público jovem por seu repertório, mas também consolida sua relevância como referência musical.
O momento atual de Sting
Sting, eterno vocalista e baixista do The Police, lançou "I Wrote Your Name (Upon My Heart)", sua primeira música desde o álbum "The Bridge" (2021). O single homenageia o clássico "Bo Diddley Beat" (1955) de Bo Diddley.
A faixa reúne Sting nos vocais, baixo e guitarra, ao lado de Dominic Miller (guitarra), Chris Maas (bateria) e Martin Kierszenbaum (teclados e produção). Miller e Maas integram o novo trio Sting 3.0, que estreia como atração principal no festival "In The Park" da BBC Radio 2, em 7 de setembro, na Inglaterra. Na sequência, o trio embarca em turnê pela América do Norte, passando por cidades como Toronto, Nova York e Los Angeles.
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