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Os melhores álbuns de 2024 segundo João Renato Alves

Por João Renato Alves
Postado em 31 de dezembro de 2024

2024 foi um ano bastante nivelado em termos de lançamentos. Não sinto que houve um grande destaque individual, o que é bom, pois mostra que muitos artistas estão se empenhando em oferecer material de qualidade. Também é importante citar a quantia de álbuns de bandas recentes na lista, mostrando que a ideia de que "o rock morreu" é um discurso de quem tem preguiça de ir atrás. Comecemos pelo Top 10:

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1. Blacktop Mojo – Pollen (Hard/Classic Rock)

Em seu quinto álbum, a banda texana mergulha de vez no lado mais clássico de seu som, deixando as influências alternativas para trás. O destaque segue sendo o vocalista Matt James, dono de um registro privilegiado. As melodias pintam um cenário agradável para momentos reflexivos sem deixar a pegada de lado – embora o peso em si apareça em poucas ocasiões durante a execução.

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2. Oceans Of Slumber – Where Gods Fear To Speak (Prog/Gothic/Doom Metal)

O sexto álbum da banda texana comandada por Cammie Gilbert-Beverley é uma aula de como se manter fiel às características e, ao mesmo tempo, evoluir por novos caminhos. A beleza cinemática dos arranjos e a execução perfeita conduzem a obra de forma impecável e reafirmam a posição do Oceans Of Slumber como uma das melhores bandas da atualidade no cenário metálico. Melódico, brutal, dramático e épico de acordo com o que cada momento pede.

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3. Blood Incantation – Absolute Elsewhere (Death/Prog Metal)

O grupo americano está em uma categoria própria, elevando o Death Metal a uma genuína viagem cósmica, adicionando nuances Prog e elementos sci-fi – abrilhantados pela participação de Thorsten Quaeschning (Tangerine Dream). São duas composições, cada uma dividida em três partes, mostrando eloquência musical e capacidade infinita de se reinventar dentro de um mesmo arranjo.

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4. Fleshgod Apocalypse – Opera (Symphonic Death Metal)

O vocalista e guitarrista Francesco Paoli sofreu um acidente em 2021 que quase lhe custou a vida, enquanto praticava escalada. A recuperação foi traumática, sendo necessárias cirurgias para reparar os nervos. A experiência foi transformada em inspiração para o que se consagra como o melhor álbum de sua banda até o momento. É possível sentir o aspecto emocional muito presente em cada faixa, passando por dor, lamentação e redenção.

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5. Cemetery Skyline – Nordic Gothic (Gothic Rock/Metal)

Reunindo membros atuais e antigos de bandas como Dark Tranquillity, Amorphis, Sentenced, Omnium Gathium, Insomnium e Dimmu Borgir, o projeto investe forte no Gothic Rock com adornos metálicos. O clima sombrio se sobrepõe até na produção, com aqueles ecos típicos do estilo em suas características oitentistas. Para agradar de adeptos do lado Heavy a frequentadores de festas com a temática proposta.

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6. Moggs Motel – Moggs Motel (Hard Rock)

Após o fim do UFO e ter superado um sério problema cardíaco, o vocalista Phil Mogg mostra que ainda possui lenha para queimar aos 76 anos. O primeiro álbum do seu novo grupo foca no lado mais vigoroso daquilo que a banda que o consagrou fazia. O resultado é uma das melhores coleções de músicas protagonizadas pelo cantor em algumas décadas.

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7. Jon Anderson And The Band Geeks – True (Prog Rock)

Temos aqui um dos melhores exemplos de projeto formado online que ganhou vida no mundo real e trouxe algo de produtivo. Comandada por Richie Castellano (Blue Öyster Cult), a The Band Geeks dá o suporte para que Jon Anderson, do alto de seus 78 anos, ofereça uma performance cristalina e seu melhor trabalho desde que saiu em definitivo do Yes.

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8. Upon Stone – Dead Mother Moon (Melodic Death Metal)

Contando com o filho do cantor e ator Donnie Wahlberg (New Kids on the Block), Xavier, o Upon Stone estreia mostrando um Melodic Death Metal marcante e competente. As influências do quarteto de Los Angeles residem na Suécia, especialmente nos primeiros trabalhos de grupos como o In Flames e o At The Gates.

9. Opeth – The Last Will And Testament (Prog/Death Metal)

Muitos irão se ater à volta dos vocais guturais de Mikael Akerfeldt, mas o Opeth oferece bem mais no primeiro álbum conceitual que fez no século atual. O tema foge dos padrões do estilo e a experiência fica ainda melhor quando você escuta acompanhando as letras e a história. Não é algo de fácil assimilação para quem não está acostumado, mas cada nova conferida é uma nova descoberta.

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10. Mike Campbell & The Dirty Knobs – Vagabonds, Virgins & Misfits (Rock And Roll)

Sem soar como uma mera cópia do que fazia com Tom Petty enquanto membro do Heartbreakers, Mike Campbell mostra no terceiro álbum de seu grupo que é capaz de carregar a tocha e celebrar a vida de seu antigo parceiro. O vocalista e guitarrista se cerca de um time competente e oferece um trabalho que se deixa ouvir de forma agradável e fluída.

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E agora, em ordem alfabética, outros 41 que valem a conferida.

Anette Olzon – Rapture (Power/Symphonic Metal): Após o bom álbum anterior, "Strong" (2021), a cantora sueca resolveu não mexer tanto na fórmula alcançada e disponibilizou mais um disco que fará a alegria dos fãs de sua época no Nightwish. A grande diferença fica por conta do maior uso de elementos pesados, incluindo os vocais guturais. De resto, um bem arranjado tracklist, com momentos épicos e emotivos na medida certa.

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The Angels – Ninety Nine (Rock And Roll): Celebrando 50 anos de carreira, o grupo australiano lança o primeiro disco em mais de uma década e mostra que o tempo não arrefeceu os ânimos. O trabalho estreia Nick Norton nos vocais – antes ele era o baterista – e oferece um Rock de primeira linha, cheio de momentos marcantes. A fórmula não é nova, mas o espírito se mostra revigorado.

Battlesnake – The Rise And Demise Of The Motorsteeple (Hard/Heavy/Psychedelic Rock): O hepteto australiano chega ao segundo disco oferecendo uma salada de influências que vão de Queen, NWOBHM, Ghost e quase tudo que há no meio. O resultado é irresistível, divertindo o ouvinte e optando por saídas inesperadas e fora da curva em vários momentos – normalmente dentro da própria faixa – sem descaracterizar a estrutura.

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Blackberry Smoke – Be Right Here (Country/Southern Rock): O oitavo trabalho de estúdio reforça a posição dos americanos como a principal banda de Southern Rock surgida nas últimas décadas. Tudo é feito com capricho e consegue soar, ao mesmo tempo, bem executado e acessível até mesmo para quem ainda não começou a se aventurar pelo segmento praticado. Vale citar a fidelidade do grupo ao baterista Brit Turner, que seguiu colaborando enquanto enfrentava um câncer cerebral, falecendo menos de um mês após o lançamento.

Blaze Bayley – Circle of Stone (Heavy Metal): O primeiro álbum de Blaze pós-infarto simplifica as ações em comparação aos antecessores, apostando em uma pegada mais direta. O Metal tradicional britânico dá resultado, oferecendo mais um trabalho de qualidade vindo de alguém que merecia ser levado mais em consideração pelo que fez após o momento de maior exposição na carreira.

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Bokassa – All Out Of Dreams (Stoner Rock/Metal): Chegando ao quarto disco, o trio norueguês se estabelece como uma força a ser considerada com seu Stoner Rock com adornos metálicos e referências do Punk – embora em menos intensidade que nos anteriores. Simples, direto e "sujo" na medida certa, o álbum se deixa ouvir sem maiores atropelos em pouco mais de meia hora de duração.

Borknagar – Fall (Prog/Black Metal): Doze álbuns e três décadas após seu início, o grupo norueguês segue sendo dotado de uma sonoridade que o transforma quase em um subgênero próprio. Músicos vêm e vão – apenas o guitarrista Øystein G. Brun está presente desde o começo –, mas o espírito que envolve a proposta não apenas se mantém como evolui de forma concisa. Indispensável, inclusive, para quem não é tão adepto do subgênero praticado.

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publicidadeAdriano Lourenço Barbosa | Airton Lopes | Alexandre Faria Abelleira | Alexandre Sampaio | André Frederico | Andre Magalhaes de Araujo | Ary César Coelho Luz Silva | Assuires Vieira da Silva Junior | Bergrock Ferreira | Bruno Franca Passamani | Caio Livio de Lacerda Augusto | Carlos Alexandre da Silva Neto | Carlos Gomes Cabral | Cesar Tadeu Lopes | Cláudia Falci | Danilo Melo | Dymm Productions and Management | Efrem Maranhao Filho | Eudes Limeira | Fabiano Forte Martins Cordeiro | Fabio Henrique Lopes Collet e Silva | Filipe Matzembacker | Flávio dos Santos Cardoso | Frederico Holanda | Gabriel Fenili | George Morcerf | Geraldo Fonseca | Geraldo Magela Fernandes | Gustavo Anunciação Lenza | Herderson Nascimento da Silva | Henrique Haag Ribacki | Jesse Alves da Silva | João Alexandre Dantas | João Orlando Arantes Santana | Jorge Alexandre Nogueira Santos | José Patrick de Souza | Juvenal G. Junior | Leonardo Felipe Amorim | Luis Jose Geraldes | Marcello da Silva Azevedo | Marcelo Franklin da Silva | Marcelo Vicente Pimenta | Marcio Augusto Von Kriiger Santos | Marcos Donizeti | Marcus Vieira | Maurício Gioachini | Mauricio Nuno Santos | Odair de Abreu Lima | Pedro Fortunato | Rafael Wambier Dos Santos | Regina Laura Pinheiro | Ricardo Cunha | Richard Malheiros | Sergio Luis Anaga | Silvia Gomes de Lima | Thiago Cardim | Tiago Andrade | Victor Adriel | Victor Jose Camara | Vinicius Valter de Lemos | Walter Armellei Junior | Williams Ricardo Almeida de Oliveira | Yria Freitas Tandel |

Bruce Dickinson – The Mandrake Project (Heavy Metal): Apostando em dramaticidade e complexidade, Bruce oferece um álbum que precisa ser ouvido várias vezes para que cada detalhe seja devidamente observado e apreciado. O que dá para notar desde o começo é sua invejável capacidade aos 65 anos, sabendo adaptar o registro aos limites inevitáveis que o tempo coloca no caminho. Não à toa, se trata de uma das maiores vozes da história do Rock e do Metal.

The Cold Stares – Southern (Southern/Blues Rock): Em seu sétimo álbum – segundo desde que o duo inicial se tornou um trio –, o grupo de Indiana, Estados Unidos, mostra como a simplicidade pode ser efetiva e você não precisa se tornar uma cópia de suas influências. As referências a nomes como Bad Company, Robin Trower, Cream e Led Zeppelin estão lá, mas de uma forma que a qualidade dos protagonistas se sobressai.

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Crobot – Obsidian (Hard Rock/Stoner Metal): Em seu quinto álbum, o grupo não abre mão dos riffs "enlameados" e estruturas que alternam peso com melodias soturnas. As principais referências fazem alusão aos anos 1970 e 1990. Apreciadores de Black Sabbath, Electric Wizard e os aspectos mais Heavy das carreiras do Alice in Chains e Soundgarden terão muito o que desfrutar por aqui.

Crossbone Skully – Evil World Machine (Hard Rock): O guitarrista Tommy Henriksen (Alice Cooper) criou um álbum conceitual sobre um super-herói impulsionado por um Hard Rock direto e certeiro, com muitas referências a AC/DC e afins. Teve até espaço para participações de Phil Collen (Def Leppard) e Nikki Sixx (Mötley Crüe), além do resgate do lendário produtor Mutt Lange. O resultado é empolgante.

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The End Machine – The Quantum Phase (Hard Rock): A estreia do vocalista Girish Pradhan injetou novo ânimo ao grupo comandado pelo guitarrista George Lynch e o baixista Jeff Pilson. Os aspectos mais pesados do Hard Rock foram valorizados e, apesar de o background inevitavelmente ligado ao Dokken, a sonoridade guarda poucas semelhanças com o passado, adquirindo personalidade e oferecendo um material cheio de momento memoráveis.

F.K.Ü. – The Horror And The Metal (Thrash Metal/Crossover): Embora não tenham alcançado status de banda grande, os suecos (cuja sigla do nome significa "Freddy Krueger's Ünderwear") contam com uma discografia sólida, chegando ao sexto disco. O Thrash Metal com nuances de Crossover se deixa ouvir de forma fluída e agradável, com 10 faixas em pouco mais de meia-hora, no melhor estilo oitentista em termos de referências.

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Firewind – Stand United (Heavy/Power Metal): Estabilizando a formação, Gus G oferece um pacote de boas músicas usando uma fórmula já conhecida, porém com bastante destreza. A mescla de peso e melodia se demonstra eficiente e muito bem executada, com o vocalista Herbie Langhans sacramentando sua posição como uma escolha para lá de acertada.

FM – Old Habits Die Hard (AOR/Melodic Rock): Apesar de não ter alcançado o sucesso de outros colegas de geração, os britânicos do FM seguem oferecendo material de altíssima qualidade. Seu 14º trabalho de estúdio capricha nas melodias irresistíveis, pontuadas por uma execução primorosa. Necessário exaltar individualmente Steve Overland, que ainda sabe como usar a voz de forma brilhante aos 63 anos, driblando os inevitáveis percalços do tempo.

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Freedom Call – Silver Romance (Power Metal): O Freedom Call não é uma banda que se envereda pelos lados do humor, necessariamente. Porém, os músicos possuem exata noção do que o Power Metal representa e repetem os clichês à exaustão de forma descontraída e inteligente. Não se trata de uma caricatura ou deboche, mas inevitavelmente faz o ouvinte sorrir. Além disso, as músicas são realmente boas e valem a escutada.

Honeymoon Suite – Alive (AOR/Melodic Rock): Após 16 anos sem material inédito, o grupo canadense mostra ainda ter a capacidade de criar melodias eficientes e viciantes como nos anos 1980, quando figuraram em várias listas de bandas que mereciam ter sido maiores do que foram. E eles fazem isso sem soar como mero ato nostálgico, modernizando a produção e dando a pegada necessária em um álbum digno de aplausos e atentas audições.

House Of Lords – Full Tilt Overdrive (Hard Rock/AOR): O House Of Lords não chegou ao patamar de outros colegas de geração, mas seguiu disponibilizando álbuns de qualidade com o passar do tempo. Aqui temos não apenas mais um exemplar, mas um dos melhores da banda nas últimas décadas. Músicas energéticas e melódicas, com James Christian driblando os obstáculos da idade e mostrando ainda ser um cantor privilegiado.

Ian Hunter – Defiance Part 2: Fiction (Rock And Roll): Tendo completado 85 anos em 2024, Ian Hunter mostra como driblar as limitações do tempo com total maestria. Assim como a parte 1, o álbum foi gravado de forma remota e contando com uma série de convidados – incluindo os falecidos Jeff Beck e Taylor Hawkins. O resultado é simples, belo e comovente.

Iotunn – Kinship (Prog/Black/Melodic Death Metal): O segundo álbum da banda dinamarquesa é longo – são 8 faixas em quase 70 minutos. Portanto, esteja preparado para uma viagem ao apertar o play. Ela acontece não apenas pelo tempo, mas pelas várias influências encontradas durante as composições. Fãs de Borknagar e outros do gênero terão muito com o que se identificar por aqui.

Jerry Cantrell – I Want Blood (Hard Rock/Heavy Metal): O quarto álbum solo do guitarrista e vocalista é o que mais se aproxima da sonoridade do Alice In Chains. Ainda assim, não se trata de mera reprodução do que a banda costuma fazer. A identidade se sobressai e permite algumas aventuras sonoras, com ênfase maior nos aspectos metálicos do que o costume. O resultado é mais uma amostra de um dos grandes talentos de sua geração.

Judas Priest – Invincible Shield (Heavy Metal): A banda que simboliza o Heavy Metal em sua essência escondeu o jogo, lançando as músicas "menos boas" do tracklist como singles. Quando o álbum completo saiu, o resultado era muito melhor do que se anunciava. Um resumo de características do grupo britânico e um testamento à sua grandiosidade. Se for o último, terá sido muito digno.

The Karma Effect – Promised Land (Hard/Melodic Rock): O segundo álbum da banda inglesa mostra capacidade invejável na criação de melodias viciantes, pontuadas por um jogo de vozes melódicas de forma sublime. E isso não faz com que a pegada seja colocada em segundo plano, oferecendo momentos que remetem ao que de melhor alguns nomes clássicos do estilo ofereceram em seus grandes momentos.

Kissin’ Dynamite – Back With A Bang (Hard/Melodic Rock): No oitavo álbum de estúdio, ainda parece haver espaço para que a banda alemã evolua. O disco se tornou o primeiro de toda a carreira do grupo a alcançar o topo da parada de sua terra natal. E com justiça. Nas 12 faixas aqui presentes temos melodias daquelas que ficam o resto do dia na cabeça, pontuadas por uma execução acima da média.

Kvaen – The Formless Fires (Black/Pagan/Viking Metal): O terceiro álbum do projeto do sueco Jacob Bjornfot mantém a qualidade de seus antecessores e dá alguns passos adiante em termos de sonoridade elaborada. O dono da empreitada canta e toca todos os instrumentos – exceção à bateria, provida por Fredrik Andersson, ex-Amon Amarth – com maestria. Prato cheio para os adeptos da proposta.

Magnum – Here Comes The Rain (Hard/Melodic Rock): Com mais de 50 anos de estrada, os britânicos chegam ao 23º trabalho de estúdio esbanjando a categoria que os consagrou. A execução cristalina, pontuando melodia com arranjos pomposos e um quê de melancolia se sobressaem. Uma pena o guitarrista Tony Clarkin ter falecido após o diagnóstico de uma doença degenerativa e decretado o fim das atividades.

Myles Kennedy – The Art Of Letting Go (Hard Rock): Sem se preocupar se soaria como Alter Bridge ou seu trabalho com Slash, Myles Kennedy acertou na mosca em terceiro disco solo. As músicas soam fortes, coesas e o permitem mostrar toda a capacidade como guitarrista, muitas vezes escondidas nas bandas das quais participa. Um dos melhores da carreira até o momento.

Neckbreakker – Within The Viscera (Death/Groove Metal): O quinteto dinamarquês já era elogiado com as demos anteriormente disponibilizadas – quando ainda se chamava Nakkeknaekker. O álbum de estreia mostra uma banda extremamente profissional e cuidados, algo louvável para jovens na casa dos 18 anos. A seguir pelo caminho que começaram a traçar, a expectativa é de muita coisa boa vindo por aí no futuro.

New Horizon – Conquerors (Power Metal): O tecladista Jona Tee (H.E.A.T) substituiu o ex-colega Erik Grönwall com Nils Molin (Dynazty, Amaranthe) e acertou a mão novamente com um belo disco de Power Metal. Os clichês de décadas passadas são atualizados e incrementados com uma série de melodias marcantes e passagens épicas – pontuadas por letras no mesmo rumo.

The New Roses – Attracted To Danger (Hard Rock): Os alemães seguem com sua missão de carregar o som do Hard oitentista e apresentá-lo às novas gerações. O sexto álbum da carreira mantém a fórmula de misturar melodias agradáveis e facilmente memorizáveis com uma execução competente e direta. Para apertar o play e se deixar levar sem maiores preocupações.

Nightrage – Remains Of A Dead World (Melodic Death Metal): Comandado pelo guitarrista Marios Iliopoulos, o grupo estabelecido na Suécia chega ao décimo álbum de estúdio estreando novo vocalista, Konstantinos Togas. A dificuldade de manter formação é inversamente proporcional à constante qualidade de seus trabalhos, mesclando melodias palatáveis com agressividade e técnica de forma invejável.

Octoploid – Beyond The Aeons (Prog/Melodic Death Metal): Olli-Pekka Laine, baixista do Amorphis, chamou colegas de banda e o vocalista Mikko Kotamäki (Swallow The Sun) para um trabalho que mescla influências do Death Metal com nuances de Rock Progressivo setentista. O resultado é bastante interessante, oferecendo algo diferente e ao mesmo tempo apelando aos fãs dos grupos pelos quais os envolvidos já são reconhecidos.

Pearl Jam – Dark Matter (Rock): Andrew Watt tem se destacado por conseguir extrair o melhor de cada artista clássico com o qual trabalha. Com o Pearl Jam não foi diferente. Contando com referências ao que de melhor a banda já fez em cada fase da carreira, Dark Matter resulta em uma audição bastante agradável, que flui de forma eficaz, servindo como um belo auto tributo.

Primal Code – Opaque Fixation (Death Metal): O debut do trio de Chicago traz um Death Metal tradicional e empolgante, na linha de bandas como Bolt Thrower e Dismember. E apesar de buscar as principais influências no passado, o grupo tem como grande mérito não soar como repetição do que já foi conferido no gênero, dando personalidade às composições.

The Quill – Wheel Of Illusion (Stoner/Heavy Metal): A banda sueca não alcançou o sucesso de outros colegas de geração, mas segue oferecendo material de qualidade mais de 30 anos após sua fundação. O décimo trabalho de estúdio mantém a aura riffeira e hipnotizante, com vários momentos que soam como músicas perdidas da formação original do Black Sabbath – sem descaracterizar e se tornar uma cópia, que fique claro.

Shrapnel – In Gravity (Thrash/Metalcore): Os ingleses se distanciaram bastante da linha Thrash mais tradicional, o que os fará serem odiados e chamados de traidores. Mas não dá para negar que a qualidade das composições é excelente, com vários momentos marcantes durante o tracklist. Se der resultado na prática, a iniciativa terá valido a pena em um panorama mais amplo.

Stryper – When We Were Kings (Hard Rock): Superando uma série de problemas de saúde dos integrantes – mais especificamente o vocalista/guitarrista Michael Sweet e o também guitarrista Oz Fox –, o Stryper oferece seu melhor álbum em mais de uma década. Sem soar como uma cópia de si mesmo, a banda resgata melodias que remetem aos primeiros discos com uma produção atualizada, onde as guitarras se destacam com mérito.

Suicidal Angels – Profane Prayer (Thrash Metal): A banda grega nem sempre acerta, mas quando consegue, oferece algo digno de atenção. É o caso de seu oitavo disco, trazendo um Thrash Metal puro, direto e muito eficiente. Os riffs e fraseados de guitarra são os grandes destaques da audição, bebendo tanto na fonte europeia quanto na americana do gênero.

Vended – Vended (Nu/Alternative/Groove Metal): Seria fácil simplesmente classificar a banda como nepo babies por contar com dois filhos de integrantes do Slipknot. Mas o Vended mostra ser muito mais, com uma sonoridade pesada e agressiva. A referência aos genitores é inevitável, mas o grupo vai muito além, exibindo bastante personalidade para os padrões de um primeiro disco. Que a evolução continue.

Wintersun – Time II (Symphonic Melodic Death Black Metal): Jari Mäenpää demora, mas não decepciona. O excesso de rotulações, no caso do Wintersun, não é mera encheção de linguiça. Todos os elementos descritos realmente aparecem na música do projeto, dando uma identidade toda especial. As faixas são longas e cheias de detalhes, mas fazem valer a pena o esforço. A cada nova audição, diferentes aspectos se sobressaem.

Wolfheart – Draconian Darkness (Melodic Death Metal): O que começou mais de uma década atrás como um projeto solo do multi-instrumentista finlandês Tuomas Saukkonen se tornou uma consistente banda que chega ao sétimo álbum ainda muito inventiva. Características melódicas, extremas e sinfônicas se juntam de forma coesa em um tracklist que transcorre de forma agradável e cheio de momentos surpreendentes.

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