O álbum do Van Halen considerado o mais autêntico por Eddie: "O mais fiel ao que sou"
Por André Garcia
Postado em 26 de dezembro de 2024
Quando o assunto é álbum favorito, tudo é uma questão de identificação e gosto pessoal; portanto, não é raro a banda curtir mais um daqueles trabalhos que os fãs não curtem tanto.
No caso do The Kinks, por exemplo, o álbum do qual Ray Davies mais se orgulha em toda sua carreira é o "Village Green Preservation Society" (1968) — que, embora hoje seja aclamado com o status de cult, em seu lançamento foi um retumbante fracasso comercial e de crítica.
Conforme publicado pela Far Out Magazine, no livro Eruption: Conversations with Eddie Van Halen, de Brad Tolinski, o guitarrista confessou que considerava o subestimado "Fair Warning" (1981) seu trabalho mais autêntico.
"A falta de sucesso comercial do 'Fair Warning' levou ao 'Diver Down' [gravado às pressas e que precisou ser preenchido com covers e fillers]. Só que, para mim, 'Fair Warning' foi mais fiel ao que eu sou, e ao que acredito que o Van Halen seja. Somos uma banda de hard rock e éramos uma banda de álbuns. Eu não era um cara do pop — por mais que tenha uma boa noção de como fazer música pop."
A produção de "Fair Warning" foi marcada pelo começo do racha criativo entre Eddie e o vocalista David Lee Roth: um querendo seguir o rumo do rock e o outro querendo seguir um caminho mais pop. Racha esse que levou à saída de Roth em carreira solo em 1985, e à entrada de Sammy Hagar em seu lugar.
Antes da separação, no álbum final da formação original, o "1984" (1984) Eddie Van Halen mostrou ao mundo o como ele sabia muito bem fazer música pop quando queria, com o estrondoso hit "Jump" — que dominou a MTV e as rádios, e até hoje você ouve por aí.
No YouTube o clipe de "Jump" já está beirando 250 milhões de visualizações:
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